sexta-feira, novembro 28, 2003

Desporto: 2 em 3

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Estava convencídissimo que o Sporting ia ensinar áqueles Turcos como é que se jogava à bola.
Acho incrivel, como é possível que uma equipa consiga ter tanto azar junto num jogo, e mais incrível ainda como é que outra possa ter tanta sorte.

Só espero que na 3ª eliminatória, possamos calhar com aqueles gajos que ninguém sabe o nome da Turquia, para podermos redimir a má imagem do futebol Nacional deixada pelo Sporting.

E uma vez que já vingámos o União de Leiria, vamos vingar o Sporting agora, e depois, na eliminatória seguinte (sim, porque como vimos, os Turcos nem jogam nada, só têm é sorte e já esgotaram tudo no Alavalade XXI), lá pós oitavos de final da UEFA, era bom que nos calhasse o Celta de Vigo, que com sorte acaba em 3º do grupo da Liga dos Campeões, para lhes podermos ir cobrar umas certas dívidas atravessadas!
Deus é grande... (menos para os Sportinguistas, que desta vez nem com preces se livram de serem gozados à brava, coitadinhos... tou cheio de pena, chuif, chui, ahahahahahahahahahahalololololololo).

Porto e Benfica deram esta semana mais um ponto a Portugal para o coeficiente da UEFA.
Sempre em frente até ao fim, ninguém nos pára, desta vez (excepto Italianos, Espanhóis ou Ingleses), e se não calhar ninguém desses, ninguém nos consegue parar! (parece que os Alemães já foram todos com os porcos, menos chatices no caminho).

quinta-feira, novembro 27, 2003

Desporto: As filas da desorganização.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Tinha avisado o Benfica, que para os encontros com o Molde e com os outros, aqueles que não me lembro do nome, aqueles com quem perdemos, os gajos, os outros que não interessam, que iria haver alguma dificuldade na compra de bilhetes.

Perante a explicação de que as dificuldades eram temporárias, e que a situação era transitória, o pessoal aguentou, com a fezada do costume, seis, oito, dez e doze horas na fila, para comprar bilhetes, que se lixe, queremos mesmo ir ver o jogo, e é um sacrifício só desta vez para ver este primeiro jogo, depois isto há de se organizar melhor.

Mas no jogo para a taça, com o Estrela, a situação repetiu-se, quase um mês depois, continua tudo na mesma, se queres ir ver um jogo do Benfica, pões à prova a tua paciência e vais para a fila esperar por 5 ou 6 horas, à espera tanto tempo, só por muito amor ao clube, para um ingresso mágico, dado por pessoas que nem são do clube, são seguranças, mal educados, arrogantes e sem o sentido de oportunidade de terem paciência com pessoas que esperam à horas na fila.

Isto assim não pode continuar, podia-se ter tido muito melhores lotações com outra organização, não há ninguém que veja isso?

Ter cinco seguranças a venderem bilhetes para mais de 100 mil sócios e outros tantos se calhar, simpatizantes?

As pessoas até esperam 10 minutos, 20 minutos na fila, mas começam a ver que não anda e vão-se embora.
Só quem gosta mesmo e se sente parvo, por se ir embora ao fim de estar 3 horas à espera, é que permanece na fila.

É uma pouca vergonha, e um desrespeito por quem quer ajudar o clube.

Tenham um pouco mais de respeito por quem é verdadeiramente Benfiquista, por favor, por quem quer ir apoiar, não é só dizer que o projecto é bom, que somos todos bons porque construímos o raio de um estádio novo, se não o conseguimos encher, NÃO VALEU A PENA O ESFORÇO.

EU: Comentários rápidos! Será Desta?

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Parece-me que consegui finalmente seleccionar um template com comentários mais rápidos e fáceis de utilizar, confirmem lá!

Parece-me que desta vez acertei, e tem tabela de smilies e tudo.

Que grande pinta.

Quero ver agora quais são as vossas desculpas para não comentarem os meus bitaites.
Agora só mesmo dizendo algo de género: "eu não gosto de comentar, porque gosto de não ter opinião. Sempre que há eleições nem voto!".

Se é assim tudo bem, mas não se ter opinião é como não existir, é como estar obscurecido por quem a tem e a domina, e que por vezes fazendo parte duma minoria, fazem parecer-se como muitos integrantes de uma larga maioria.

Confirmem lá os comentários, bora!

PS: Geisa, nunca vi você comentar, nem você patricia, nem você olga, estou a começar a pensar que já não gostam de mim, chuif, chuif...

quarta-feira, novembro 26, 2003

Desporto: Porto e os campeões

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Pooooooooooooooooooooooooooooooooorto.
Hoje é para ganhar, até os comemos, vou estar a sofrer por vocês, tripeiros dum raio.

Não que mereçam, mas estou convosco.
Boa Sorte, e espero que cheguem à Final, com o Real, para poder torcer por vocês, ou com o Milan do nosso Rui, para ficar dividido na torcida...

Força, cheguem-lhes!

O Porto Azul! Muito apropriado, não acham?


Amigos: Casamento, o fim das noitadas ou o início das desculpas?

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Pois é.
Casaram-se mal fez agora dois meses, e já ninguém lhes põe a vista em cima.

Dantes, ou melhor antes do casamento, ele eram só noitadas, vinho, copos, cerveja, drogas, sexo ilegal e rock and rol.

Agora até para aparecer no café para beber um café com o pessoal é preciso pedir licença à Maria.

Os mesmos gajos que ainda há pouco tempo se afirmavam muito machos, “isto não vai mudar nada com o casamento”, afirmavam eles, agora não saem de casa, não falam com as pessoas, não convivem, cambada de domesticados, até parece que os estou a ver, vejam se os conseguem visualizar também, caros leitores, de chinelinhos, robe, Sábado, com uma chicarazinha na mão com o café, 3 e meia da tarde, barba por fazer, mãozinhas a cheirarem a lixívia por causa de terem passado a manhã toda a esfregarem a sanita, a verem o João Baião aos pulos na televisão, na SIC Gold, e a dizerem pá Maria: “estás a gostar do Show, filha?”.

E dantes, como era dantes?
“Ó Maria, vai lá andando para casa que como o jogo começa às nove, nós vamos indo, limpa a casa de banho, que vamos já para lá, é melhor ir às 3 e meia para arranjar um bom lugar”, e antes de irem para a bola, passavam em casa da amiga, tinham tempo para se encontrarem com o pessoal, iam buber umas bojecas, ia-se ao jogo então, saia-se e depois ia-se ao strip e pá disco e chegava-se a casa pelas 5 da matina.

Como os gajos mudam, quando lhes metem uma anilha no dedo.
O que vai valendo é como já não consolam as vossas amigas, sobram mais para mim.

Não apareçam, gajos, continuem de chinelitos e de robe em casa, o Mundo não se vai embora, e eu continuo por aqui, cambada de domesticados, ou como dizem alguns, seus BENYS (private joke, não puxem pela cabeça que não vale a pena).

Pois é, já não há machos neste Mundo. Tá tudo domesticado...

Deixem-me ir sair, va la, so um cafezito, bolas pa, tb quero ir sair, va la maria...


Factos da Vida: O nosso nome.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Já repararam alguma vez que a Internet guarda registo de tudo?

Desde a informação mais importante e mais essencial, até ao lixo binário que escrevemos diariamente nos nossos blogs, em todos o blogs, fica registrado tudo nos servidores, que vão crescendo em número e em capacidade de armazenamento, tudo ficando armazenado.

É óbvio que não serei eu, nem serás tu, ou você, conforme goste mais de ser tratado o meu distinto leitor, que decidirá sobre o que interessa ou não armazenar.

Em todo o caso, e após algumas pesquisas vim a encontrar registos pessoais meus, num site (sitio em Português) que eu pensava desactivado há vários anos, o que me sobressaltou um pouco.

A informação, como será óbvio, já não está actualizada, a minha morada mudou, os dados que lá aparecem também, mas é assustador pensar que os nossos dados pessoais possam andar por aí soltos, sem controlo.

Papa da mamã!



Se calhar é por isso que as pessoas têm medo, ainda hoje, de efectuar mais transacções electronicamente, apesar de todas as promessas de segurança, o que hoje é uma coisa, na Informática, amanhã é outra completamente diferente.

Neste Mundo em evolução não há já certezas de nada, senão da mutabilidade constante das coisas e das maneiras das coisas.

Entretanto e só por curiosidade, efectuei uma pesquisa no Google pelo meu nome, e retornou 3876 registos.

É impressionante ver que estou em tantos sítios.
Atenção que é o meu nome Próprio e o Apelido, ou seja, primeiro e ultimo nome.

Mais interessante ainda é a pesquisa de imagens no referido Gooooooooooooooogle (acho que escrevi bem, aquilo tem tantos o’s que por vezes confunde-me), com o meu nome, aonde venho a descobrir que tenho pseudónimos em todos os cantos do mundo, desde a Polónia (fiquei pasmado), até ao Canadá, passando pelo Brasil (claro), Angola, África do Sul, Espanha, França e Holanda.

É muito giro, experimentem ver-se a vós próprios, é óbvio que não a vós, mas a gente com o vosso nome, em situações que não têm nada que ver convosco.
Experimentem, vão ver que se surpreendem, até se encontram lá a vocês, com um bocadito de sorte.

terça-feira, novembro 25, 2003

Eu: 2000 cliques, 4 meses, 150 posts, 8000 latas de cerveja.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Já faz quatro meses.
Já se passaram 120 dias, e perto de 150 histórias.

150 posts, com 2000 cliques, dá uma média diária de um pouco mais de 16 cliques por dia e de 13 views por post.
É obra.
Espero que estejam a gostar, porque só posso esperar, mesmo, mais ninguém me comentou os posts, acho que de repente ficaram com vergonha.
Tenho reparado que entretanto os números do contador vão-se mexendo, todos os dias, vai-se alterando, por isso sei que alguém vem até à minha página.

Mas podiam colocar um comentáriozito, vá lá, era simpático, nem que seja a dizer que sou um tunto, um tolo, ai!, mas podiam comentar.

A minha nave



O trabalho tem aumentado, a motivação sem comentários também não é a mesma, mas cá vou continuando, às vezes com a sensação de que escrevo para a parede, mas continuo a divagar pelas ondas de 2099, sempre à espreita de um futuro melhor para todos.

Entretanto, comentei todos os comentários a que ainda não tinha respondido, destes quatro meses, confirmem se não vos chamei nomes lá!

Bem hajam, todos os visitantes, muy ilustres, deste modesto blog.

Filhos: Pai, mãe, pai, mãe, paipaipai, mãemãemãe.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Já consigo conversar com o meu filho de 16 meses.
Por vezes ele diz algo como pilim boligali pilim, pilim boligae, ao que eu respondo, foi filho?
E depois, o que aconteceu depois?
E ele continua a história, enquanto vai folheando os livros de capa grossa dele: pilim, bluga mana liliblipilim buga mana.

E ficamos nisto umas boas horas, é giro como consigo divertir-me mais numa conversa com ele, do que em muitas conversas com muitos adultos, como os gajos do banco, por exemplo, que quando conversam comigo dizem sempre que eu lhes devo dinheiro, e que tenho que pagar.

Para a próxima, mando ir lá o meu filho para falar com eles, de certeza que fica tudo resolvido.

Em todo o caso, o facto de o pequenito falar comigo, não quer dizer que concorde sempre comigo.

Não fique o estimado leitor atento deste blog super fantástico a pensar que eu só gosto de conversas em que só eu é que tenho razão e em que concordam sempre comigo.

Vejam este exemplo: De quem gostas mais, bebé? De mim ou da mamã?
E ele responde, muito calmamente, com a sua vozinha de anjo: Mãe!
E eu contraponho: Não filho, é do Pai.
E ele: Mãe!
E eu: Pai.
E ele: Mãe!
E nós: Pai, mãe, pai mãe, paipai, mãemãe, paipaipaipaipai, mãemãemãemãemãe.

O puto é teimoso, parece que sai à mãe nisso...

Factos da vida: O almoço em casa dos Pais.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

É dos momentos altos do mês.
Não tenho de pôr a mesa, não tenho de preparar a comida, não tenho de ouvir os putos a dizerem que têm fome, não tenho de suportar as queimaduras, o chorar da cebola, o corte das batatas, o corte dos dedos, o amanhar das carnes, o levantar da mesa, o lavar dos pratos, o arrumar da cozinha, a escolha interminável sobre o que é que te apetece para o jantar, entre o resto da odisseia que é preparar uma refeição para todos.

“Pai, estava a pensar, podemos ir jantar aí?
Claro filho, vens sozinho, ou vem toda a gente?
Bem, se não for incómodo, vamos todos!
Sem problemas, às 8, está bom?”

E a comida da mamã, quem faz melhor, quem?
Só o cheirinho deixa água na boca, que saudades.

Mãe, Pai, posso voltar a viver convosco?
É só à hora das refeições, tá?
Prometo que não incomodo mais!

Papa da mamã!


segunda-feira, novembro 24, 2003

Notícias: Tou-me a cagar pás escutas!!

Sai um comentário com um pires de tremoços?

O Ferro andava incomodado depois das recentes notícias de agressões de meninos pequeninos do Corpo Nacional de Escutas, e como tal, decidiu falar com o Guterres, o borra-botas que foi o nosso 1º Ministro anterior, pelo menos dizem que foi, eu mal o vi por cá nessa altura, foram seis anos, né?

O homem andou 5 anos e meio a viajar por aqui e por ali, sempre com bilhetes de 1ª classe dobrados em 2 de turística para poder levar a mulher.

Mas o gajo, o Guterres, com tantas viagens, ainda consegue ser o presidente da Internacional Socialista, e como tal, ainda tem alguma influência.

Assim, e a pedido do ferro, e também no interesse dele, antes que investiguem se ele também gostava de meninos, pediu aos amigalhaços alemães da GSMK para desenvolverem um telemóvel imune a escutas.

Confirmem tudo aqui.
Agora é que vai ser, o Ferro vai finalmente poder cagar para toda a gente.

Tou-me a cagar pás escutas!


Multimédia: “A cidade dos Deuses Selvagens”.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Não sendo propriamente um apreciador da senhora Isabel Allende, uma vez que acho que para histórias tristes e chatas, já temos as das nossas vidas de trabalhadores (para os que trabalham e lêem o meu blog, devem ser prái uns 3 ou 4, nos milhões de leitores que tenho), a senhora Isabel Allende conseguiu surpreender-me.

Tendo começado a ler o livro dela, “a cidade dos deuses selvagens”, um bocado a contragosto, por não ter mais nada para ler, fui-me admirando aos poucos com a história, sendo que em diversas alturas conseguiu surpreender-me, excepto no final, que é por demasiado óbvio.

Em todo o caso senti-me mesmo no meio da selva, a contemplar índios no estado mais puro e natural da humanidade, e gostei bastante do desenvolver e do desenrolar da história.

Deu-me para fazer esta critica, e acho que se o Senhor Marcelo Rebelo de Sousa pode fazer criticas literárias a livros que nunca lê; eu também posso efectuar sugestões de leitura a livros que leio.

Afinal de contas, ele não tem nada a mais que eu.
Ambos sabemos ler, e como tal, ambos estamos qualificados para efectuar críticas.
Isto já parece o novo estado do Estado Português, existo, logo, posso criticar.

Em todo o caso, de 0 a 20, um muito bom 16 nesta surpreendente aventura.

Porreirito!


Notícias: “Moscövska nõn preta nim Amâre|a”.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

A residência dos estudantes estrangeiros do 3º mundo em Moscovo na Rússia, foi pelos ares, e com ela, alguns estudantes.

Os meus sinceros pesares às famílias das vitimas, mas tenho de contar aqui a cena do jornal da tarde de hoje, que nem tem nada a ver com isso, mas sim com a conversa / entrevista do correspondente da RTP, Moravich e dois estudantes guineenses, radicados naquela Universidade:

M: Os senhoras estar hopedadas em residência universitária, nom ser?
1G: Sim, pá, ais gente istava hoispidado, pá, mais já num tá mais não.
2G: é mano, foi plos ares, vocimissê já olhou?
M: Os senhoras estar na residência quando ela arder?
1G: épá, a geinte estava durmindo, e di ripente, pá, houve uma esplosão grande, e começou fumo e fogo em todo os lados,e os gaijos correu pa fugir.
2G: é mano, foi plos ares, vocimissê já olhou?
M: Vocês saberem das vossos companheiras de guiné?
1G: Pá, nóis os dois, pá, estamos aqui, os outro gaijos foram compra qualquer coisa po comida, pá, um dos nossos gaijos saltou do quinto andar, porque fogo comiçou nuis 3º andar, pá, e se aleijou nuis pé, pá.
2G: é mano, foi vindo plos ares,
M: Depois desta incidenta, os gaija vão continuar a estudar nesta País?
1G: Pois, pá, as geinte num sabe não. As cooperação vai continuar dos governo, nóis num saber não como será, pá!
2G: é mano, a geinte num saber, situação és muito dificile aqui.
M: E sere a reportagem possível daqui, Moravich, da RTP para Vocês, gajas.

E como dizem quando acaba o jornal da noite, foi o jornal para todo o mundo Português.

Como legenda, o M é o Moravich, e o 1G, e o 2G, são os guineenses.

Depois dessa entrevista, passou-se para imagens gravadas em Luanda e Bissau, onde os responsáveis governamentais pelos estudantes eram entrevistados.
No meio das perguntas idiotas que se costumam fazer, uma ficou no ar, em ambas as embaixadas:
“E agora, que vão fazer com os estudantes em Moscovo?”
Ao que a resposta, não podia ser outra senão, estamos a acompanhar a situação, em ambos os casos.
Acho que a jornalista deveria querer alguma coisa do estilo:
“Eles que não se preocupem, que vamos alugar um avião do INEM Português para os ir buscar de propósito.”

Pior que isto, só uma reportagem da TVI.

segunda-feira, novembro 17, 2003

Eu: Hoje namapetece

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Hoje não me apetece escrever.
Estou com o síndrome muito característico das segundas-feiras, e do qual padece mais de 100% da nossa administração pública: preguiça.

Podia dissertar aqui hoje sobre todos os factos interessantes do fim de semana, sobre a minha vida entediada, sobre o fundamento da vida, o lado filosófico, do quem somos, para onde vamos, de onde vimos, donde é que aquela gaja herdou aquele par de melões e coisas do género literário mais apreciado por vós.

Mas não, hoje nã mapetece escrever.
E como tal, não vou dissertar sobre nada, não vou dizer que estou desiludido com as nossas selecções, que estou desgostoso com o meu Benfica, que o governo do País é uma anedota, que o sequestro do jornalista Português no Iraque me soou a falso, que o Estádio do FCPorto parece um penico gigante, que o Luís de Matos é gay, que o Brumester, ou lá o raio que o parta, nomes estrangeiros para se armarem em bons, fica bem de chuteiras a tocar piano, que não há cultura a sério, não há desporto a sério, não há justiça. fiscalização, impostos, vidas, que sejam consideradas, não há nada neste País da caca que seja levado a sério.

Eu quero ser Neo Zelandês e esquecer-me das desgraças, e ter aumentos todos os anos e poder ter uma vida calma e sossegada com os meus filhos em segurança, lá nos antípodas desta merda a que carinhosamente me habituei a chamar meu País.

E foram-se todas as hipóteses de alguma vez chegar a Primeiro-Ministro.
Hoje não me apetece escrever e pronto.
Amanhã logo se vê, porra de mentalidade Portuguesa, sempre a adiar o inevitável...

sexta-feira, novembro 14, 2003

Notícias: Seringas na Cadeia.

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Tive o desprazer de confirmar que agora vão trocar seringas nas cadeias Portuguesas.

Estão a tomar o exemplo Espanhol como um exemplo a seguir, e em vez de se perguntarem como é que é possível que os reclusos obtêm o acesso à droga e conseguem arranjar seringas e todo o material necessário para se drogarem, em vez de tentarem evitar que os mesmo continuem a destruir as suas vidas e se tentem regenerar, que sim, creio eu, posso estar errado, mas parece-me que o objectivo primordial de prender as pessoas era para tentar arranjar forma de as conseguir trazer de novo para o lado certo da vida, mas penso eu, que se calhar não é bem assim, se calhar até convém que existam drogados, ladrões, prostitutas e violadores.

Até convinha aos políticos que todos fossem assim, seriam menos pessoas a tentar ser políticos.

Sou de Esquerda, reafirmo-o vezes sem conta, e acredito piamente que devem ser considerados os direitos de todas as pessoas.

Contudo, não existe consagrado nem na Constituição Portuguesa, nem na Carta dos direitos do Homem, nem em lado nenhum, que um raio os parta, que existe o direito de uma pessoa se drogar e continuar a viciar.

Não há sequer o direito moral ou social, ou de tradição, ou adquirido, ou de qualquer maneira que se tentem justificar, o único direito que as pessoas que são detidas têm é que sejam protegidas de si próprias e das suas acções, por forma a poderem pensar, reflectir nos seus actos criminosos e na sua vida de erros, e tentar pensar em maneiras de poder conseguir corrigir-se e vir a ser um elemento integrado ou não, mas ao menos regenerado da Sociedade.

Para que quando seja libertado, um dia, possa vir a ter uma vida sem crime, sem ser à margem da lei, com trabalho honesto, com uma vida sua, mas honesta e séria, sem mais complicações, pois sabe que estar “dentro” não é pêra doce.

Em vez de um sistema prisional regenerador das pessoas e reformador, que capacite as pessoas para a vida, este Executivo pretende, a pretexto de que se irá tentar evitar a propagação de doenças infecto-contagiosas nas cadeias, propiciar exactamente o contrário.

Vamos ignorar os guardas prisionais que traficam droga, os funcionários públicos das prisões que transaccionam estupefacientes, os directores que levam a sua parcela neste negócio sujo, e as autoridades policiais “avestruzes”, que ignoram tudo o que se passa dentro dos muros de um outro Portugal, onde não existe Estado, polícias, juizes ou que quer que seja que ainda possamos ter de regulador e de garante do bem estar público, mas existem isso sim, consumidores de drogas e passadores oficias da mesma.

Veja-se o caso dos preservativos que são distribuídos de borla nas prisões.
Ao que parece, a solidão leva os homens a fazerem coisas impressionantes para aliviar os testículos, e como tal e para evitar o contágio sexual, há um programa de distribuição gratuita de camisinhas pelas prisões Portuguesas.

Como a nossa sociedade não é corrupta, nem os nossos concidadãos se tentam sempre aproveitar das situações, o acesso aos profiláticos, é feito apenas pedindo-se aos guardas prisionais os mesmos, que pedem depois uma soma em dinheiro pelas camisas gratuitas.

Ora, como poucos são os detidos que têm dinheiro, como os guardas não conseguem gastar eles próprios as camisinhas (quem no seu juízo perfeito, iria para a cama com um guarda prisional? Ainda acho que as mulheres têm algum juízo!), os profiláticos passam de validade nas caixas nas enfermarias das prisões e penitenciárias deste grande País, desta enorme República, chamada Portugal.

E depois querem, conscientemente e com afirmações estúpidas, fazer-nos crer que vão constituir salas de chuto nas prisões Portuguesas para ajudar os presidiários.

Acho que ajudavam mais se os tentassem fazer sair do vício, mas como sempre a minha ideia de uma boa ideia, ou da ideia certa a fazer, se calhar está errada.
No fim de contas, quem sou eu para ter ideias?
Nem sequer sou político.

Já agora fornecam-lhes o chuto tb. Era so o q faltava.


Multimédia: Os doutores.

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Os doutores, como vinha sendo discutido no programa da Ant3na, Prova Oral, são uma espécie rara no País, já que apenas 9% da população é licenciada, e no meu entender ainda bem que é assim, apesar de continuarmos na cauda da Europa.

Para quê fazer mais Doutores, se não há emprego para eles?
Só de forem Doutores a sério, porque faltam mesmo é médicos.

Como a maioria dos Portugueses, que ganham mais de 1000 €uros mês tem a mania que é muitá bom, e melhor que os outros, os licenciados são piores, porque além de ganharem quase todos (excepto os desempregados) mais de mil €uros, ainda por cima têm a mania de que são doutores, quando no fundo são mas é parvos.

E depois os senhores doutores, melhores que os outros, andam 16 ou 17 ou 19 ou 20 anos (depende da inteligência dos animais) na escola e na universidade, para ao fim, saírem e escreverem coisas como estas:

“de momento e visto que a aplicação XXX ainda não se encontra online não é possivel ser espelhado no XXX as actualizações efectuadas. Espera se que esta situação esteja resolvida a partir de amanhã, devendo no entanto exestir a senciblidade para o fato de existirem bastantes atualizações a verificarem se e portanto o processo não ser imediato”

Anda um pai a gastar rios de dinheiro durante anos em propinas para os gajos saírem com tiradas destas?

Este merecia voltar para a primária aprender como se escrevem certas coisas.
E depois de certeza que ainda vêm ao meu blog, para me dizerem que tinha um s a mais na palavra passsado.
Vão mas é todos brincar com os dicionários e dediquem-se à agricultura, cambada de energúmenos...

Aluno da faculdade de Letras. Este tambem vai ser doutor.


quinta-feira, novembro 13, 2003

Factos da Vida: castanhadas.

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Geradoras de Gases Tóxicos. Cuidado!!



Nunca mais na vida como castanhas.
Pelo menos até me conseguir esquecer deste fim-de-semana e do dia de São Martinho, nunca mais como.

Estes dias fazem-me lembrar a invasão da Normandia pelos aliados no dia D.
Ele é só morteiradas (prrrrrrrrrrr), canhoadas (brrrooaarrrrr), granadas (cabrrrrrum) e metralhada (aquele peido mais fininho, mas muito repetido: prr, prr, prr, prr, prr...), mas de grande nível e com bastante intensidade.

Lá em casa, eu faço o papel dos aliados que tentam conquistar as praias, com longos e repetidos ataques, tendo o cuidado, contudo, de me esquivar das complicadas defesas alemãs, interpretadas pelo lado feminino lá de casa com pequenos, mas certinhos tiros de metralha, que me fazem recorrer à aviação aliada, interpretada com bombardeamentos pesados do meu filho, e que na maioria das vezes acabam temporariamente em tréguas, uma vez que tenho que lhe ir mudar a fralda.

Eu próprio, por vezes, entusiasmado com o ardor da batalha, chego a enlamear o campo, e a ter que recorrer à casa de banho urgentemente, pois a castanha não perdoa.

Deve ser das coisas mais saborosas para se comer, e mais apetecida também, como todos os produtos sazonais, daí que nesta altura desforro-me a valer.

Mas como podem ver, é prejudicial para a economia e para a produtividade dos trabalhadores.

Desde Domingo que não editava um post, e desde Domingo que ando a trabalhar neste, pelo que pensem lá o que é que tenho andado a fazer esta semana, que todos os momentos livres que antes tinha têm estado ocupados.

Até os meus colegas perguntam insistentemente: “mas porque é que vais tantas vezes à casa de banho”, e ficam com um bocado de cara de estúpidos, sem perceberem nada, quando eu lhes respondo, com uma cara de alguma aflição, como que obviamente retendo mais uma flatulência: “foi o dia D, foi o dia D”.

domingo, novembro 09, 2003

Desporto: Luz de Esperança

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Excelente fim-de-semana desportivo.
O FCPorto foi finalmente travado na caminhada de vitórias, e como tal o campeonato ganhou de novo atrativos.
Com o Benfica a regressar a um nível exibicional consistente e com óptimo aproveitamento do muito fluxo ofensivo que constrói, finalmente, ao fim de 4 ou 5 jogos sempre a sofrer golos, desta vez souberam controlar-se, tendo no entanto ainda alguns momentos de mais desconcentração mesmo no final do jogo.

O Porto, enervante no fim do jogo, em que parecia que tudo era permitido na área do Moreirense, e mesmo com lances duvidosos perdoados na sua grande área, com um minuto extra a mais dado pelo árbitro (porquê 5 minutos de compensação? Não houveram quase faltas na 2ª parte!), conseguiu não ganhar.

O Moreirense, pelo que eu vi do jogo (2ª parte), também me pareceu que não merecia perder.
Contra o Porto é difícil jogar de igual para igual, e como tal, acho que jogaram muito bem, obviamente que na defesa, mas sem se amedrontarem, e a jogarem o jogo pelo jogo, espreitando sempre que possível a ocasião de conseguirem surpresa ainda maior, e tentando manter a bola, trocá-la rapidamente e surpreender.

Braga e Boavista também andam por lá, à espreita de mais alguns deslizes, vamos ver, Porto destacado, mas os dois referidos com Benfica e Sporting à "cata" de mais alguns momentos de desinspiração tripeira.

O campeonato ganhou um pouco de ar...
Se calhar nem tudo ainda estará perdido.

quinta-feira, novembro 06, 2003

Política: Orçamento de Estado 2004 (a favor).

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Vou fazer uma coisa que nunca julguei possível.
Vou defender a Forreta Leite.

Como todos já sabemos muito bem (tem passado em todos os canais). Portugal é o País mais pobre da Europa.
Como tal, e para podermos aproximar-nos da Europa dita desenvolvida e de progresso, é necessário fazer alguns sacrifícios.

Deste modo, concordo inteiramente com a maioria das medidas a tomar, e tenho pena que não tivessem sido um pouco mais abrangentes.

Vou começar a explicar, e por favor sigam a minha linha de raciocínio para não se perderem, e confirmem as medidas que eu acho que poderiam melhorar este País:

1) Em vez de dar aumentos anuais, deveria de se cortar com uma parcela dos salários dos trabalhadores todos os anos.
2) Como efeito imediato na Economia, a mão-de-obra mais barata possibilitará efectuar reduções nos preços dos serviços e dos produtos, sendo que originará obviamente uma redução dos preços, ou deflação.
3) Com menores custos, os nossos empresários poderiam abrir mais empresas e empregar mais pessoas.
4) As nossas exportações aumentariam, e as empresas a investirem em Portugal seriam cada vez mais, o que originaria que os preços continuassem obviamente a descer (o custo mais baixo dos produtos fabricados em Portugal quando comparados com os preços dos mesmos produtos importados, só seria benéfico para a Balança Comercial, assim como contribuiria para a diminuição dos preços internos).
5) Com menores custos, o Estado não só reduziria o défice, como passaria a ter margem de manobra para voltar a poder contratar pessoas e a investir em melhores serviços.
6) Com menos dinheiro, haveria menos gastos por cada família, mas uma vez que deixariam de haver desempregados, todas as famílias passariam a consumir, o que levaria a um óbvio aumento do consumo, até porque a descida do poder de compra das famílias, seria compensado com a descida dos preços dos produtos.
7) Os problemas sociais seriam resolvidos, com o fim do desemprego, deixariam de haver problemas com a droga, com o alcoolismo, marginalidade ou delinquência (100% de emprego não leva a discriminações de nenhum tipo. O factor na génese dos problemas de intolerância e de discriminações é essencialmente o trabalho).
8) O sistema de saúde, melhor equipado com o aumento das receitas do Estado, e aliviado com os problemas sociais relacionados com a falta de emprego, poderia melhorar e competir pela qualidade dos serviços e do atendimento.
9) O sistema educativo, vocacionado de qualquer forma, ou por outra, mesmo com o normal atabolhamento que o tem caracterizado, como há empregos para todos, funcionará bem e dotará as pessoas do que realmente necessitam para a vida activa (com o iniciar desta pequena revolução, haverá tanta falta de mão-de-obra que não se ligará às qualificações).
10) O sistema judicial; aliviado dos problemas relacionados com a criminalidade social, poderia exercer o seu dever mais rápida e eficazmente. Poder-se-ão contratar mais polícias e reforçar-se a segurança interna.
11) O sistema Político, com serviços melhores e mais eficientes, e com mais dinheiro disponível, poderá aumentar os salários dos Deputados e do pessoal auxiliar.
12) Os empresários Nacionais, e os Estrangeiros que invistam em Portugal, com mais lucros, poderão também contribuir para o aumento do consumo de produtos de Luxo, o que só servirá para dinamizar mais a Economia.

Afinal, as ideias da Ministra até têm o seu quê de ser.
Contudo, é óbvio que se pode sempre cortar nos salários, mas tem de se ter em atenção que este tipo de planeamento deverá ser elaborado em planos elaborados para vários anos e com uma percentagem fixa, por exemplo, de 3 por cento anuais, sendo que três por cento este ano, de uma salário de 1000 €uros seriam 30 €uros, ao passo que para o ano que vem, o corte seria de apenas 27 a 28 €uros, ou seja 3% sobre 970 €uros, o que não originaria tanto descontentamento popular.

Como podem ver, todos beneficiaremos destas medidas, ora reparem:

1- Deixará de haver obesidade e problemas com doenças relacionadas, uma vez que como vamos passar fome, não poderemos sofrer desses males.
2- Como só os políticos e os empresários é que terão aumentos, com sorte quem morre mais depressa com doenças desse tipo são eles.
3- Os bancos poderão tornar-se em Imobiliárias, tantas serão as casas à venda por falta de pagamento. Isso contribuirá para o regular dum sector onde a especulação costuma ser a regra.
4- As construtoras e os proprietários de casas de aluguer ganharão com estas medidas, os primeiros por haver um surto de construção de casas mais pequenas e mais baratas, os segundos, porque apesar de arrendarem mais barato, arrendarão tudo, já que ninguém terá dinheiro para comprar casas própria.
5- As crianças passarão a ter aproveitamento escolar, ou não e passarão a ser inseridas na vida activa mais cedo, entre os 10 e os 14 anos, para aprenderem ofícios, porque como os pais ganham pouco, terão de contribuir para os rendimentos da casa (mais um motivo para a diminuição das despesas com a educação dos pais e do Estado e para o aumentar das receitas da Segurança Social)
6- Os putos deixam de nos chatear a pedir dinheiro. Querem dinheiro vão trabalhar.
7- As mulheres deixam de nos chatear a pedir dinheiro. Como sabem que não temos, pedem aos filhos.
8- As actividades de costureiras e de retrosarias passarão a ter muito serviço também, uma vez que não há tanto dinheiro para comprar roupas, passará a haver menos desperdício e melhor aproveitamento das roupas e do calçado.
9- Deixas de ir a casa dos teus amigos para seres presenteado com os vídeos e as fotos das férias, porque simplesmente deixam de haver férias (ou continuam a haver, mas trabalhadas, para ganhar mais dinheiro, o que contribui para a produtividade das empresas).
10- Em vez de se sair do trabalho mais cedo e de fazer apenas as horas devidas, passaremos a fazer mais horas, apenas porque não teremos nada que fazer quando saímos do trabalho.
11- Deixamos de nos chatear sem ter lugar onde ir ao fim de semana, porque como não há dinheiro acabamos sempre por ir passear ao parque.
12- O consumo de tabaco, assim como de outros vícios terá uma intensa quebra, o que só contribuirá para o aumento da saúde dos Portugueses.

Como podem ver são só vantagens, tendo apenas que antecipadamente se considerar o rever de algumas teorias económicas.

Daqui a 20 a 25 anos, ganharemos tão pouco que quase trabalharemos de borla, pelo que devemos considerar duas ou três opções: trabalhar por comida e roupa, voltar ao esclavagismo, ou rever as teorias Maoístas e Cambodjanas do fim do dinheiro.

Desporto: Jornada Europeia.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Pode ser que as desgraças não se repitam.
Pode ser que vejam o exemplo do FCPorto e fiquem conscientes que podem ser melhores que os outros.
Pode ser que deixem de se importar com os penteados e comecem a jogar à bola.
Pode ser que finalmente comecem a merecer os balúrdios que ganham.

Espero que consigam tornear todos os obstáculos e cheguem à vitória.
No ranking Europeu, Portugal está já em sexto lugar, em contraponto com um muito modesto, mas a meu ver, mais adequado à realidade do futebol em Portugal 15º lugar de ainda há 2 anos.

A partir da época que vem vamos ter mais equipas a competir, e daqui a dois anos, se tudo correr bem logo à noite, podemos ter até 3 equipas na Liga dos Campeões, o que seria inédito, mas obviamente, muito bom, principalmente pelo dinheiro que entra e pelo que isso pode potenciar o Futebol Nacional.

Por isso vamos sem medo, convencidos de que somos melhores, mas no bom sentido, vamos mostrar em campo que somos realmente melhores.

Força Benfica, força Sporting, vamos mostrar aos tripeiros que quem manda cá ainda somos nós (era bom, era).

Nos vamos ficar a ver.


Factos da vida: O Lar onde nos arrumam.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Tive a oportunidade este fim de semana de visitar o Lar de Pernes, inserido na Santa Casa da Misericórdia de Pernes.

Boas instalações, muito arejado, num contexto engraçado, bem no meio da vila.
Muito asseio, empregadas qb, e pelo aspecto dos idosos, com boa comida, uma vez que todos eles apresentam um ar saudável e afanado, dentro do possível.

Em todo o caso, chocam-me alguns factos, não relacionados com a instituição, que obviamente cumpre a sua meritória função, aparentemente muito bem, mas sim com as pessoas que colocam pais ou avós em lares.

Acredito que em casos como os de pessoas acamadas, ou sofrendo de algum problema físico, ou mental, a melhor solução seja mesmo o internamento, em que existe um acompanhamento imediato e profissional a todo o tipo de situações que possam ocorrer.

Mas a maioria dos idosos que se vêm a passear pelos corredores aparenta boa saúde física e mental, mas uma enorme tristeza nos olhos.

Tristeza pelo abandono a que são votados pelas suas próprias famílias, que os deixam abandonados meses e meses a fio, que se esquecem que um dia foram filhos e netos, que um dia alguém os amou, da mesma forma como agora eles amam os seus filhos e netos.

Ser velho não tem obrigatoriamente de ser uma coisa má.
Ser ancião deve ser, e cada vez menos o é, ser considerado como mais uma fase boa da vida, em que as pessoas devem ser respeitadas não só pelo respeito humano que todos devemos uns aos outros, como também porque os idosos merecem o respeito por uma vida de trabalho, de amor e de experiência.

Em vez disso colocamo-los todos juntos, à espera que morram, e que não chateiem. Em vez de gozarem os últimos momentos connosco, em família, e em dignidade; de quem consegue levar uma vida normal, com os seus netos e na sua zona, com quem ainda conhece, e com ainda gosta.
Cada vez me repugna mais a humanidade.

terça-feira, novembro 04, 2003

Filhos : As picas no rabo.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Dói a alma.
“Segure no menino, que eu vou dar-lhe a dose agora, segure bem aqui nos joelhos.”
E ele abre muito os olhos, o sorriso desaparece-lhe da cara, sente a picada e chora, aquele choro muito sentido de quem foi mesmo magoado, enquanto ao mesmo tempo olha para nós com o olhar mais terno e complacente do mundo, numa interrogação que nos gela o coração e a alma: “porque é que os deixaste fazer isto, pai? “.

Felizmente o momento é curto, e um abraço e um beijinho ajudam a limpar as lágrimas corridas em cascata momentos antes.

Agora já só falta a outra, diz a doutora, e tu perguntas: Qual outra? É que faltava-lhe levar esta dos 12 meses, vai atrasada, mas leva já e fica despachado.

E tu viras o menino, resignado, afinal é para o bem dele, não é? E descobres a outra nádega, dás-lhe o ursinho de novo, e sussurras-lhe ao ouvido: “é só mais esta, filho”.

E o mesmo choro, agora ainda mais intenso, uma tentativa de se libertar das mãos que o agarram e deviam proteger, e um olhar de rancor desta vez, como quem sente que o pai não o vai proteger, muita lágrima, custou mais esta.

Mas passou, dói, mas passou, ele está sentido, muito, e abraça-te, procura o teu colo, como que a querer dizer: “mais não pai, mais não”.

Dói muito, a picada dói-nos mais a nós que a eles.
Mais três meses tenho de lá voltar.
Acho que vou mandar a mãe, é demais aquele olhar de traição, custa a agarrá-lo para aquilo.
E hoje sempre que o pego ao colo, o início de choro dele lembra-nos a ambos que a dor ainda lá está, ainda dói, ele ainda não se esqueceu.
Mas ele vai esquecer-se e um dia vai perdoar.

Bárbaros, a picarem as crianças...

Livra, vade retro


Eu: Sem comentários outra vez

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Agora que pensava que tinha arranjado um programa de comentários à maneira, o raio do site foi ao ar: backblog.

Voltamos à forma original, com o enetation.
Funciona mal, mas o site ainda está em cima, ao menos isso.

Comentem então, o que quiserem, que eu respondo à letra.

segunda-feira, novembro 03, 2003

Eu: Comentários para todos

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Novo sistema de comentários, uma vez que a queixa generalizada é que aquela porcaria não funciona, é por isso que não comentamos.
Espero que gostem, pelo menos, nos testes correu tudo bem. ´
Só tenho pena de perder os outros comments todos, mas não há-de ser nada.
Digam de vossa justiça agora.

Amanhã se tiver tempo, juro que tiro o relógio, para acabar de vez com as vossas queixas.

Multimédia: Sem comentários

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Juro que não digo nada, eu não vou gozar, mas está demais.
A lingua Portuguesa é mesmo muito traiçoeira, sigam o link na imagem:

  • hahahahahahahah

  • Filhos : Alugam-se ou vendem-se dois crianços em bom estado.

    Sai um comentário com um pires de tremoços?

    Estão em muito bom estado, geralmente tomam banho todos os dias, excepto nos dias em que não tenho paciência para tal.

    Bem alimentados, até provavelmente um pouco alimentados em excesso, mas com uma dieta pequenita, ou com um pouco de ração diária a menos, ficam em estado impecável.
    Geralmente comem de tudo, desde que se coma, eles comem.
    Perguntem ao meu frigorífico.

    Uma com 9 anos, outro com quase ano e meio, ambos com aproveitamento escolar, até ver!
    O de ano e meio então é um génio, já conhece as letras e os números todos e já faz raízes quadradas de cabeça.

    Junto o pack completo e ofereço as respectivas roupas, acessórios de banho e de lazer, vulgo brinquedos.

    Não esquecer os benefícios fiscais desta oferta, que, apesar de não serem muito, muito bons, sempre dão para descer dois ou três escalões de IRS.

    Garantia absoluta de que corroboro em Tribunal que se algum dia algum deles me chamar Pai, eu nego.

    Podemos começar a licitação.
    Ofereço 20 contos a quem ficar com os dois, 8 contos por cada um em separado.
    Alguém pede menos?

    Brincadeira na sala de jantar


    Desporto: Desgraças e desalento – Ai o meu Benfica.

    Sai um comentário com um pires de tremoços?

    Bolas, pá!
    Bolas é pouco, mas como pretendo manter o nível do blog, evito dizer palavrões assim como merda, muitas vezes, fod#sse, car#alho, c#na da mãe deles, e coisas dessas.

    Porque na realidade é o que me apetece dizer.
    Estive lá ontem a ver a desgraça do meu Benfica, e isto já mete dó.
    Sabem aquele pensamento de consciência que vos bate, quando saem do estádio e têm a noção, apenas à 10ª jornada, que o campeonato está perdido?
    É que só apetece chorar.

    Faltam ainda 24 jogos, e temos 11 pontos de desvantagem, (8 se ganharmos ao difícil Marítimo), para o FCPorto, que acelerou e ainda não foi travado por ninguém.

    E provavelmente, com a sorte com que estão, aliada à qualidade da equipa e a algumas ajudas arbitrais, tem a oportunidade de mais um recorde, a de conseguir o máximo de jogos sem perder, e o campeonato com mais pontos, e muitos outros.

    Raiva, quem mandou gostar destes gajos no período em que eles estão piores?
    Sou novinho, comparado com a história do clube, não podia ter nascido nos anos 60 para ver o Benfica Campeão Europeu?

    Raios, que coisa, mete nojo já, desde aquela tarde de Maio de 1994 que não me sinto feliz com o meu clube, e sinto que a honra de pertencer a uma instituição vencedora se vai transformando, a pouco e pouco na vergonha de pertencer ao clube dos derrotados, aquilo que os Tripeiros e os lagartos já tiveram, durante algumas décadas.

    Melhores dias virão, espero...
    Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaarrrgh.

    Multimédia: Festival da BD na Amadora.

    Sai um comentário com um pires de tremoços?

    Foi giro.
    Monumental, menos “atafulhada” do que em anos anteriores, mas mais arrumada, mais organizada, com o passar dos anos vão aprendendo que quantidade não é sinónimo, na maioria dos casos de qualidade.

    O tema, em todo o caso também não ajudava a grandes exposições, por isso talvez, e apenas relativamente ao tema, as mulheres como heroínas de BD, foi pobre.

    Não há praticamente mulheres heroínas.
    Há crianças, como a Mafalda e a Mónica, que conseguem ter um espaço, sendo mulheres, mas acima de tudo sendo crianças, creio eu.

    Depois, no resto do universo da nona arte, a mulher aparece como a acompanhante fiel, infiel ou sem se saber muito bem como, a assistente, a secretária, a ajudante, etc, etc, sem em quase nenhum caso poder ser considerada como a personagem principal.

    Lembro-me de raras excepções, como uma BD cartonada publicada aqui há uns anos, pela Meribérica, que tratava de uma heroína que competia em motos Enduro, chamada salvo erro Julie, contudo, é uma mulher, mas inserida num contexto muito masculino, sendo que todos sabemos que o mundo era dos homens (agora já nem sei bem quem o tem, mas os homens já não são de certeza).

    Destaque para os inúmeros trabalhos a concurso, muitos mesmo, e na sua grande maioria, de excelente qualidade, e muitos inovadores, com técnicas que envolviam colagens e relevos, e guaches, e pinturas “excêntricas”, e outras coisas que não se percebiam muito bem o que eram, mas todos a quererem quebrar com a imagem tradicional que se tem da BD.
    Creio que é um dos caminhos a seguir e merecem os meus mais sinceros e veementes aplausos.

    Se não fosse pelo espaço da exposição dos trabalhos a concurso, a edição deste ano tornar-se-ia monótona, pelo “pouco” que teve para mostrar.

    Realce também para os muitos conteúdos existentes para maiores de 18, com a mulher, na sua vertente sexual a ser bastante explorada, com desenhos muito provocadores e sensuais, saindo alguns deles mesmo da categoria sensual para a categoria do lado: sexual.
    Havia lá desenhos que não envergonhariam a revista Gina nem o Jornal do Sexo, se lá fossem publicadas.

    Gostei, apesar de infelizmente a ter visto um bocadinho à pressa, da exposição deste ano, e assim digo que vale a pena ter este tipo de eventos na Amadora.
    Na tarde do passado Sábado, quase não se conseguia andar lá dentro, tanta multidão aderiu à iniciativa.

    Os meus parabéns por mais um grande evento...

    Gostos de meninas para todos os gostos.