quarta-feira, setembro 22, 2004

Sociedade: Portugal é do “Best” :)

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Cada vez que saio de Portugal, naquela viagem anual que me leva a um qualquer cantinho extraordinário deste Mundo, com o qual tento ampliar os meus horizontes, fico sempre com uma saudade inexplicável, até pelo significado unico da palavra em si, que só podia existir mesmo no nosso léxico.

Mas quando volto, e quanto mais tempo por cá fico, cada vez mais estranho o porquê das minhas saudades. Portugal é o melhor país do mundo para se viver, isso nenhum de nós tem dúvidas, mas há que saber preencher alguns requisitos, como o sejam:

1- Nunca ter problemas legais que tenham que ser resolvidos em tribunais; caso alguma vez nos zanguemos com o vizinho, com o pintor ou com a nossa mulher, tentar resolver sempre tudo na base da conversa, do entendimento, ou em ultimo caso, ao estalo, porque se precisarmos de recorrer aos tribunais, meus Deus, acabámos de arranjar o 31 da nossa vida.
3 anos depois, o problema fica resolvido, com sorte, e conseguimos perder o dobro do dinheiro que estávamos a tentar reaver.
A Justiça Portuguesa é boa, sem dúvidas, desde que não precisemos dela.

2- Ser saudável e não ter que recorrer a hospitais ou médicos; e acima de tudo, ignorar, ou fazer por ignorar, que o médico de família que deveríamos ter, não existe ou nunca aparece no Centro de Saude.
Se possível, ser funcionário do Estado para ter acordos com quase todas as clinicas e médicos privados, para evitar de ir ao Serviço Público de Saude.
A saude funciona bem, desde que tenhamos paciência, com o tempo que se espera, e com os erros de diagnóstico, e com a falta de paciência e profissionalismo deles.
É óbvio que nem todo podemos esperar 6 meses por uma consulta, mas mais doente, menos doente, que interessa?

3- Gostar de admirar estádios com arquitecturas neo-pós-modernó-impressionistas (ou seja, campos de bola com bancadas sempre vazias) novinhos em folha, ou em fase de remodelação.
Ninguém vai à bola, e não há mais espectáculos para ir em estádios, mas quem não gosta de ir ao Estrangeiro e dizer: “nós construimos 10 estádios novos, somos demais, e vocês? Museus? Quem precisa disso?” O que é giro é que em Portugal quase ninguém pratica desporto, também, isto é quase um caso de estudo.

4- Divertir-se com a corrupção no futebol e nas autarquias; nos Concursos públicos, na colocação dos professores, nas escolhas de pessoas para cargos públicos, na escolha de empreiteiros, nas luvas a funcionários publicos para contorno de burocracias, nas luvas aos agentes de autoridade, nos subornos aos fiscais para não “passarem” em certos sitios, na idiotice de ter prostituição proibida e ver as putas na rua, na ambiguidade de proibir as drogas e permitir o consumo, na estupidez de proibir os abortos e ver as filhas dos ricos irem abortar a Espanha e à Holanda e de ver as clinicas de abortos funcionarem como clinicas de ginecologia.
Porugal é tão engraçada, que mais que república das bananas, deveria ser considerado o País dos palhaços.

Palhaçolândia, quem se ri é o Chen!!



5- Achar que os ricos e poderosos devem estar imunes às leis; afinal, em todos os circos com palhaços, tem sempre de haver alguém que mande, estilo um apresentador, ou um domador de leões, ou ainda os trapezistas.
Vamos esquecer o excesso de velocidade para os políticos, de certeza que a vida deles é bem mais ocupada que a nossa, meros e comuns cidadãos palhaços; vamos encorajar a imunidade parlamentar e diplomática e confirmar que basta ser politico para se ser santo: Político não comete pecados, quanto mais come meninos pequeninos, consome drogas pesadas, aluga prostitutas ou tem elevadas dívidas de jogo.
Ricos ainda menos, esses nem sequer têm vícios, pelo menos conhecidos, que a PJ e o SIS encarregam-se que ninguém saiba disso...

6- Considerar a cultura um bem de segunda; a cultura em Portugal passa pelos espectáculos do Toy no meio dos jogos de futebol às moscas, nos cartazes espectaculares de incentivo aos não fumadores, que existem nos Metros, nos Hospitais e em Clínicas e noutros locais fechados, mas que nenhum Português palhaço fumador cumpre.
Cultura é comprar o Publico pelos cartoons do Calvin e é assistir à SIC Radical para confirmar o fim dos nossos valores, gozados e enxovalhados para uma juventude irracional, que nem percebe o que lhe tentam impingir, tão ocupado está na sua vida de charros, baldas e curtes.
Cultura em Portugal é ter espirito de sacríficio, estômago pouco exigente e modo de vida “á la Monge”.
É ser reconhecido como realizador com 90 anos, como escritor quando se recebe o Nobel, e como apresentador de TV quando se morre, ou em alternativa, quando se é acusado de pedofilia.

7- Valorizar a incompetência e a cunha como forma de promoção profissional; Vide ponto 4, que já explica tudo sobre isso.
Em Portugal, os palhaços funcionários públicos, por muito competentes, incompetentes, ou mesmo, arrisco-me a dizer, estúpidos que possam ser, sobem sempre da mesma forma, e são promovidos e avaliados? (será esta a palavra correcta?) pela ANTIGUIDADE!
“E pouco barulho, senão há prolemas, querem-me ver, este carapau de corrida, ainda agora entrou a efectivo, já está a levantar ondas, a dizer que trabalha muito, querem-me lá ver isto, já não há respeito!”

8- Encarar a formação profissional e a educação exemplar, que serve para alguma coisa na vida como coisas que só acontecem e aconteceram aos outros; as escolas, os politécnicos e as universidades falham num ponto unico, que é na essência, o ponto fulcral: não preparam as pessoas para a vida, quer seja Socialmente, quer seja Profissionalmente, quer seja simplesmente pelo facto de ensinar às pessoas o minímo de conhecimentos básicos.
Em Portugal, é normal ver os palhaços licenciados darem pontapés no novo Português para palhaços (como aliás deverá estar patente em algumas partes deste texto), é normal ver as contas sairem erradas, os programas não funcionarem, as pessoas aprenderem tudo, tudo de novo, apesar dos seus 17 ou 18 anos de escola, quando vão finalmente trabalhar.
E quanto a analisar o ensino, desde a pré-primária, esquecendo as creches (só para quem tem cunhas); que só funciona 8 meses por ano (fecham 3 meses no verão, 15 dias no Natal e 15 dias na Páscoa), a primária, os Ensinos básicos 2 e 3, o ensino Secundário, que deveria ser profissionalizante (que palavrão é este?), a Universidade, que permite que apesar de haverem 100.000 licenciados de letras e artes desempregados, continua a ter 50.000 vagas por ano para literaturas, linguas, artes, sociologias e psicologias, etc, para mandar mais pessoas para o desemprego ou para o emprego precário, sustentados por um curso universitário que não serviu para nada.

9- Encontrar o encanto na falta de planeamento urbanístico, à falta de cultura de jeito, sequer de identidade Nacional, podemos, quando encontrarmos um turista estrangeiro a queixar-se de uma rua sem saida, dizer que é o nosso tradicional aproveitamento do espaço, numa forma cultural: Porquê fazer prédios de 2 andares quando podem ter 22, porquê multar alguém que faz isso, quando o construtor paga tanto ao fiscal como ao sub-empreiteiro, porquê colocar material de qualidade, quando se conseguem reduzir os custos em 1 terço, anunciando depois material de qualidade que inflaciona tudo em 1 meio para a venda? Afinal de contas, quase ninguém consegue distinguir entre soalho e pré-feito. Para quê planejar avenidas, se o que interessa é passar pelo menos um carro? Para quê material de segurança, se existem bombeiros? Para quê planear se se pode improvisar e desenrascar?

10- Sustentar opiniões fortes e não ter medo de as apresentar de forma frontal e violenta... num blog anónimo na net. Que alternativas nos sobram? Estou aberto a sugestões. Quero agir, quero mudar, quero fazer mudar. Como, alguém me pode dizer como? Pelo menos sem muito derramamento de sangue? Bombas não sei fazer, armas não tenho, manifestações já ninguém liga. Sou apenas mais um palhaço mal-dizente, como tu, como você, caro leitor palhaço...

terça-feira, setembro 21, 2004

EU: 1 ano de Futuro...

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Pois é, já faz uma aninho, que aqui o 2099 começou a largar postas de pescada e a mandar vir com toda a gente.

Já há um ano, que muita gente tenta ignorar este belo retalho de Internet, coberto de preciosidades maravilhosamente estruturadas e definitivamente enquadradas naquilo que se poderá chamar a grande “obra-prima” do Mestre Kru.

Um ano mais velho. Reformem-me, pleaaaase!!


Sim, porque a prima do Kru tem uma cadela chamada Obra, que gosta de aceder à Internet, e que por acaso é responsável por quase 4989 cliques dos mais de 5000 que o contador rafeiro ali ao canto superior direito vai contando, pacientemente.

O Animal mais esperto deste Blog.


E os comentários? Meus amigos, caríssimos espectadores, os comentários maravilhosos que este site proporciona a todos os seus leitores, é de morrer de tanto chamar nomes a todos os gajos que proporcionam fantásticas apreciações pseudo-sudatárió-substantivi-personaficalizadas. Principalmente por dois comentaristas espantosos, já inúmeras vezes chamados para contribuirem com a sua arte de mal-dizer para o 2099, que são o Agas e o Dias, que infelizmente, ou não, os leitores nesta altura vão ficar aliviados, sempre se têm recusado a escrever os seus próprios Posts aqui no site do Futuro.

Agas e Dias pensando sobre os comentários do 2099.


E as cores? E os conjuntos de verão que vamos começar a publicitar, assim que comece a chover de novo, para lembrar este Verão magnífico que tivemos em 2004?

E, já repararam, que quando imprimem uma página do 2099, (recomenda-se impressão deitada, de pé, pode causar dores nas costas), as cores não ficam tal e qual, principalmente se a impressora for a preto e branco, e ainda mais se a mesma ainda for de agulhas (isso ainda existe?).

Pois é, ao contrário do que podem estar a pensar, bolas, ao fim de um ano este gajo ainda não se fartou?

Ao que eu vou responder: NÂO. Enquanto houver injustiças no Mundo, enquanto houverem pobres em Portugal, enquanto o Benfica não for campeão Europeu de novo, enquanto o Paulinho Portas continuar no governo, EU NÃO DESISTO. As máximas do 2099 vão continuar a ser a isenção, a imparcialidade, principalmente a Política e a Clubística, e a procura por preços sempre e cada vez mais baixos de prostitutas Cubanas e Venezuelanas, que ajudem a aliviar a malta por menos de 10 €uros.

Olhá queca a 10 euros.


E se não se calam com essas coisas de eu desistir desta Mer*45$%& que escrevo aqui, ainda faço como os outros, e vou inscrever-me no PS.

Parabéns 2099, o Site do Futuro, caso ele exista, e que contes muitos (está-me a querer parecer que temos de comemorar isto com um copo, quem alinha?).

segunda-feira, setembro 20, 2004

Benfica: Em busca do título, parte 3 de 34.

Sai um coment??rio com um pires de tremo?§os?

Ha poixé!

Pois é, se o Campeonato acabasse agora éramos Campeões, e muito sorridentes, porque já toda a gente tropeçou, menos o Benfica.

Bom começo, bons augúrios, parece que conseguimos não perder o embalo, e com 3 vitórias seguidas, o Benfica aproxima-se do seu “máximo” das ultimas épocas, que anda pelas 4 ou 5 vitórias seguidas.

Será que vamos conseguir bater recordes ancestrais de 20 e muitas vitorias seguidas? É tão bom estar apenas no princípio e poder sonhar, já com três vitórias no papo.

Algum dia, há-de ser o nosso dia, esperemos, como desesperamos já há uma década, que este ano seja o nosso ano.

Impressionantes Belenenses, Setubal e o já normal Boavista, com óptimos inícios, mas como também o é para o Benfica, ainda é cedo, só lá para a quinta ou sexta jornada se vai conseguir confirmar quem tem pedalada suficiente para aguentar, com regularidade, tantos jogos a rubricar bons resultados.

Bom empate no Bessa, entre Boavista e Setubal, com um jogo, por momentos agradável de seguir, com o Boavista, como de costume a marcar um golo, que infelizmente desta vez, não valeu 3 pontos.

De realçar apenas que jogos bons no Bessa, só muito de vez em quando, derá que o Jaime desistiu da porrada e decidiu começar a jogar à bola, isto por causa das critícas? Para já, estará arrependido, uma vez que perdeu dois pontos em casa, por um aparente candidato a uma prova Europeia este ano, ou quiça, mais além (sim, porque o Sporting saiu do Bonfim de papinho cheio).

Parabéns ao Fernandez, e ao Pinto da Costa, por conseguirem proporcionar um início de campeonato tão agradável a tantas centenas de milhar de Portugueses que gostam, não só de ver a sua equipa a ganhar, como também, de ver o Porto a apanhar na pá.

Parabéns ao Estoril, por ter sabido sofrer

E já agora, se não fosse pedir demais, ó Peseiro, pá, hoje sê um camarada e contribui para a causa, vê se consegues perder com o Maritimo, vá lá, sê um camarada, faz lá esse jeitinho à malta, vá lá...

segunda-feira, setembro 13, 2004

Sociedade: Crónica da semana.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Hoje apetece-me armar-me em Doutor, como aquele senhor da TVI, o Rabelo de Sousa, e vou pôr-me a despejar postas de pescada, como se fosse um entendido de tudo e conhecesse como ninguém todos os que são alguém.

Não é que eu não goste do Rabelo de Sousa, Marcelo, mas é que o se o homem tem opinião sobre tanta coisa, porque não as tenta colocar em causa, em vez de apenas criticar as más opções, e elogiar as boas?

É que eu também consigo fazer isso, aliás, faço-o frequentememente aqui no site do futuro.

Ora, esta semana o Sporting perdeu, o Porto empatou e o Benfica está quase em primeiro. Já não acontece há pelo menos 2 anos, o Benfica ficar em primeiro, se calhar, se ganharem para a semana pode ser que consigam.

A economia está a crescer, mas cada vez se ganha menos. Ora isto está aqui qualquer coisa que não está bem, até já nos chamam a Taiwan da Europa. Mas o Sr. Sant Ana dos Lopes, já veio dizer que não há dinheiro para aumentos. Mas há dinheiro para novos veículos de serviço, para cada acessor ter um motorista, para re-decorações de gabinetes, para contratar empresas de entrega de flores, para novos contratos militares, para gastar dinheiro a barrar barcos europeus de entrarem em águas Nacionais, recepções caras a membros estrangeiros e nacionais, etc.

O Bago Feliz vai hoje dar o seu primeiro discurso à Nação, mas já vem avisando nos jornais para os Portugueses se prepararem, que 2005 vai ser ano de vacas magras de novo, mas que promete que mais para a frente vamos recuperar tudo.

Também gosto dele, apesar das ideias um pouco direitistas de mais, e para já dou-lhe o benefício da dúvida, pode ser que se safe. Só não se vai safar porque diz que um aumento de 4%, assim como o disse o Santa Ana, é impensável, e que significa um aumento nas contas Públicas que se tornaria insuportável, para a recuperação económica do País.

Mas então porque é que cortam nos salários dos pequeninos e não cortam nas regalias dos directores, administradores, gestores e associados, que continuam a ter previlégios únicos como plafonds de cartões de crédito ilimitados, créditos de combustíveis à conta do Estado, créditos de viagens à conta do Estado, pagamentos de ajudas de custas, prémios e comissões de serviço, hotéis, estadias e férias trabalhadas, telemóveis e comunicações ilimitadas, etc.

Porque será que a maioria dos privados gosta de trabalhar, ou recorda com nostalgia os tempos em que trabalhou para o Estado?

Porque um dia destes, com tanta vaca magra, a vaca morre. E depois? É fácil os directores, administradores, gestores e associados vão morar para as Bahamas, Maldivas e Haway, enquanto os outros, os “lixados” ficam cá a sofrer as consequências das brincadeiras inconscientes deles.
De resto, o País continua muito assim, assim, como dizer, na mesma coisa do costume, muito trabalho e pouca motivação, por isso não se faz hoje, não se fez ontem, alguém há-de fazer amanhã.

E deixa andar, quando alguém chatear, a gente desenrasca.

terça-feira, setembro 07, 2004

Política: Vamos ficar parados?

Sai um comentário com um pires de tremoços?

O Governo pretende para este ano, limitar de novo os orçamentos dos trabalhadores a um aumento de 1%.

Conmbinando esse aumento de 1, com os aumentos dos dois ultimos anos (0% em ambos), temos uma conta simples de fazer: 0+0+1=1.

Isto significa que desde 2001, os Portugueses serão aumentados até final de 2005 em 1% do seu salário.

Vamos ver então outra face da questão: a inflação (aumento de preços). A inflação deste ano estima-se que ande pelos 2,2% (previsões), contudo e até este momento, já anda pelos 2,6%. Vamos ignorar a realidade, no entanto, e seguir com as previsões. Nos ultimos dois anos, foi respectivamente de 2,4 e 2,9%.

Isto quer dizer, que, em média, o preço das coisas, ao consumidor, aumentou desde 2001, à volta de 2,5% ao ano. Mas no total, desde 2001, os aumentos foram de 7,5%.

Ora, voltando de novo à aritmética, 7,5 – 1 = 6,5.

Os Portugueses perderão, em 3 anos mais de 6,5% de poder de compra. Mais, porquê? Porque tem que se contar que em 2005 os preços aumentarão de novo, e se considerarmos que aumentam na média dos ultimos 3 anos, temos uma inflação na casa dos 2% a 2,5%.

A somar à perda de poder de compra de 6,5%, podemos concluir que eu e você que está a ler este texto, ganha hoje, e até fins de 2005, menos 9% do que há 3 anos.

Mas há ainda outro factor a ter em linha de conta. O aumento do IVA há 2 anos atrás. Desde há dois anos, que todos os produtos que compramos, estão mais caros 2%.

Esse valor é refletido na inflação, podem dizer os economistas puros? Pois eu respondo que é impossível, dados os valores da inflação de há 2 anos (2,4%?). Quer isso dizer que em 2002 apenas houve 0,4% de aumentos devidos à inflação? Eu não sou adivinho, mas ou ou senhores do IEP são incompetentes, ou se calhar os números do IEP são uma fantochada.

Com isto tudo, o governo PSD, do cobarde Durão, e do convencido Santana, vão conseguir, numa legislatura, retirar 11% de poder de compra aos Portugueses.

Sou o primeiro, sou o primeiro! Enterrei-vos, não foi? Mas agora sou Europeu, que se lixem os Tugas.



Com isto tudo, recuando nos 4 anos de poder Social-Democrata, podemos confirmar que voltamos a níveis de 1994, seis anos antes do PSD/PP chegarem ao poder.

Com isto tudo, com tanto apertar do cinto dos Contribuintes, e despesismo dos Governantes, que não poupam em acessores, para evitar que menos dinheiro seja gasto em cargos da tanga, e mais seja gasto com quem passa fome e dificuldades;

Com tudo isto, já dizia o Rafael Bordalo Pinheiro, há 100 anos atrás, quem se lixa é o pequenino.

Com isto tudo e ao fim de 10 anos de sacrificios, voltamos ao mesmo ponto. Em 2005, no fim de 2005, vamos estar no mesmo ponto de onde arrancámos com o governo Socialista em 1994.

PERDEMOS 10 ANOS.
Perdemos oportunidades de ouro para consolidar e concretizar o nosso sonho de alcançarmos o nível de vida da Europa do Norte.

E cada vez os vemos mais distantes, temos auto-estradas, mas ganhamos hoje menos 325% que um luxemburguês, que é quem ganha mais na Europa, temos estádios, mas ganhamos menos 30% que um grego, que é quem ganha menos na Europa, logo à nossa frente, temos muita cultura e muitos Centros Comerciais, mas não conseguimos evitar que hajam pessoas a passar fome.

E cada vez se vendem mais carros de luxo, e mais casas com vista para o mar, em zonas remotas, longe da podridão dos comuns mortais, longe para não assistir à miséria.

E nós simplesmente, estamos parados? Continuamos quietos, como espectadores de cinema numa sala escura, a dizer uns aos outros para não nos mexermos e para nos calarmos, enquanto vemos as marionetas do PS a brincar com as marionetas do PSD e do CDS, e a gozarem com os dinossauros do PC e com os irreverentes engraçados do BE.

E nós continuamos parados, a ver o mundo passar, sem nos manifestar, enredados no sistema, que nos afunda, que nos empobrece, que os enriquece, que lhes dá luxo e mordomias.

Se calhar deveria ter nascido político. Se calhar vocês estão todos calados, porque são políticos, e um dia chegarão lá! Lá, ao poder, às migalhas, e como eles, um dia, cagarão nos pequeninos, e dirão assim: Este ano, como nos ultimos, tem de haver sacríficios, e vocês não vão ser aumentados...

Mas em compensação, vamos retirar 5% ao IRC sobre as empresas, não vão os gestores e os especuladores passar fome, nas suas mansões, ou não terem dinheiro para sustentarem a criadagem nas suas casas de verão ou para o motorista do seu novo Jaguar.

Vamos criar um sistema Fiscal mais transparente, em que não importará que ganhes 100 ou 1000, todos vamos descontar o mesmo... até que o sistema colapse...

E tranquilamente até lá, parados, veremos a sucessão de governos perante nós, enquanto ouviremos os nossos avós a dizerem-nos como se faziam as sopinhas de outrora, como se entretiam sem televisão, como se escreviam cartas, uns aos outros, quando não haviam telemóveis, nem telefones... e enquanto as conquistas de 2 décadas depois de Abril nos vão sendo sugadas, dia após semana, após ano, até que um dia eu serei velho, como o já são quem um dia ousou dizer basta, e um dia, lá para 2099, serei o unico não corporativista, porque serei o unico que se lembrará:

Um dia fomos livres...

sexta-feira, setembro 03, 2004

Sociedade: HomoDeus e outras contradições.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Isto já parece o programa do cão que mordeu o homem, mas as curiosidades vão aparecendo, e como algumas têm um fundo critico, como eu gosto, eu publico. É o caso desta.

Tenho que confessar que não quero contribuir para enganar ninguém, e que não me dei ao trabalho de ir confirmar na biblia se é tudo verdade.

Depois de expurgar o problemas de consciência, gozem...

“Recentemente, uma célebre animadora de rádio dos EUA afirmou que a homossexualidade era uma perversão: « É o que diz a Bíblia no livro do Levítico, capítulo 18, versículo 22: " Tu não te deitarás com um homem como te deitarias com uma mulher: seria uma abominação". A Bíblia refere assim a questão. Ponto final », afirmou ela.

Alguns dias mais tarde, um ouvinte dirigiu-lhe uma carta aberta que dizia:

« Obrigado por colocar tanto fervor na educação das pessoas pela Lei de Deus. Aprendo muito ouvindo o seu programa e procuro que as pessoas à minha volta a escutem também. No entanto, eu preciso de alguns conselhos quanto a outras leis bíblicas. Por exemplo, eu gostaria de vender a minha filha como serva, tal como nos é indicado no Livro do Êxodo, capítulo 21, versículo 7. Na sua opinião, qual seria o melhor preço?

O Levítico também, no capítulo 25, versículo 44, ensina que posso possuir escravos, homens ou mulheres, na condição que eles sejam comprados em nações vizinhas. Um amigo meu afirma que isto é aplicável aos mexicanos, mas não aos canadianos. Poderia a senhora esclarecer-me sobre este ponto? Por que é que eu não posso possuir escravos canadianos?

Tenho um vizinho que trabalha ao sábado. O Livro do Êxodo, capítulo 25, versículo 2, diz claramente que ele deve ser condenado à morte. Sou obrigado a matá-lo eu mesmo? Poderia a senhora sossegar-me de alguma forma neste tipo de situação constrangedora?

Outra coisa: o Levítico, capítulo 21, versículo 18, diz que não podemos aproximar-nos do altar de Deus se tivermos problemas de visão. Eu preciso de óculos para ler. A minha acuidade visual teria de ser de 100%? Seria possível rever esta exigência no sentido de baixarem o limite?

Um último conselho. O meu tio não respeita o que diz o Levítico, capítulo 19, versículo 19, plantando dois tipos de culturas diferentes no mesmo campo, da mesma forma que a sua esposa usa roupas feitas de diferentes
tecidos: algodão e polyester. Além disso, ele passa os seus dias a maldizer e a blasfemar. Será necessário ir até ao fim do processo embaraçoso que é reunir todos os habitantes da aldeia para lapidar o meu tio e a minha tia, como prescrito no Levítico, capítulo 24, versículos 10 a 16? Não se poderia antes queimá-los vivos após uma simples reunião familiar privada, como se faz com aqueles que dormem com parentes próximos, tal como aparece indicado no livro sagrado, capítulo 20, versículo 14?

Confio plenamente na sua ajuda. »


quinta-feira, setembro 02, 2004

Livros: Código da20. Deinformação ou Obra-prima?

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Recentemente foi publicado em Portugal um romance intitulado ‘O Código Da Vinci’ (Dan Brown). Com a desculpa de ter escrito um livro de ficção, o autor apresenta uma imagem muito negativa da Igreja Católica e do Opus Dei, que não correspondem absolutamente em nada à realidade.

Publicamos, uma seleção de críticas ao livro publicadas pelos principais jornais norte-americanos e britânicos.

10 Maio 2004
The Times (Londres)
Santa Farsa Por Peter Millar

“O título O Código Da Vinci deveria ser uma advertência, evocando a fórmula infame de Robert Ludlum: um artigo definido, uma palavra comum, e um epíteto exótico posposto”.

“De “A Herança Scarlatti”, através de “O Círculo Matarese” e até “O Engano Prometheus”, Ludlum teceu uma trama de roteiros extravagantes, protagonizados por personagens estereotipados que têm diálogos ridículos. Temo que Dan Brown seja o seu digno sucessor”.

“Este livro é, sem dúvida, o mais imbecil, inexacto, mal informado, estereotipado, e enlatado exemplo de pulp fiction que já li”.

“Já seria mau o suficiente, que Brown tivesse entrado num frenesim de New Age, tentando unir o Graal, Maria Madalena, os Templários, o Priorado de Sion, os Rosa Cruz , os números de Fibonacci e a Era de Aquário. Mas o pior é que ele o faz com muito pouca habilidade”.

“Os editores de Brown apresentaram um punhado de comentários elogiosos de escritores norte-americanos de thrillers de segunda linha. Só posso deduzir que a razão para o seu louvor excessivo foi porque as suas obras, quando comparadas com este livro, parecem obras de arte...”


Catholic News Service
Uma trama disfarçada de verdade histórica em “O Código da Vinci”
6 de junho de 2003 Por Joseph R. Thomas


Para ser sucinto, “O Código Da Vinci” é um romance demasiado longo, demasiado vendido e exagerado (...). O romance distorce a história da Igreja, dando nova roupa à velha heresia Ariana, entretecendo factos históricos e pseudo-históricos”.

“Brown mistura factos reais com especulação e fantasia, de tal forma que o resultado final tem uma aura de historicidade. Para um escritor, essa é uma habilidade de grande valor. Mas, como qualquer habilidade, pode ser utilizada para um fim desonesto. Em ‘O Código Da Vinci’, é utilizada para questionar os fundamentos da fé cristã e para atacar a Igreja num formato — o romance — na qual normalmente não se espera encontrar uma trama fantasiada de verdade histórica”.


Chicago Sun Times
Ataques contra católicos, mais uma vez
Por Thomas Roeser 27 de setembro de 2003


“Na nossa sociedade “correcta”, uma declaração considerada racista, anti-semita, contrária às mulheres ou aos homossexuais desqualificará o seu autor por muitos anos — mas o mesmo não ocorre em relação a insultos a Jesus Cristo e àqueles que seguem os seus ensinamentos. Longe disso: aumente as desgastadas histórias de conspiração católica até chegar à extensão de um livro, e isso poderá torná-lo rico e famoso, como acabou de acontecer com um tal Dan Brown, autor de O Código Da Vinci”.

“O romance mistura realidade e ficção, como um filme baseado em factos reais, e lança conjecturas sem fundamento sobre o catolicismo”.

“A suposta “pesquisa” de Brown deriva de teorias feministas extremistas”.

“Estas excêntricas suposições misturam-se com a realidade e com pesquisas mal feitas”. “Este romance faz parte de um género que apresenta um raivoso estereótipo do catolicismo como um vilão. Embora o ódio ao catolicismo impregne todo o livro, nenhuma parte da Igreja recebe mais ataques que o Opus Dei”.


New York Daily News
Código quente, crítica ardente
Por Celia McGee 4 de setembro de 2003


“[Dan Brown] extrai muitos dados de dois trabalhos anteriores de pesquisa amadora: “The Templar Revelation: Secret Guardians of the True Identity of Christ” e “Holy Blood, Holy Grail”, uma especulação sobre a descendência de Cristo. Ambos foram desqualificados pela maioria dos especialistas no assunto”.

“Os seus erros crassos só podem deixar de indignar um leitor que conheça pouco o assunto”.


The New York Times
“O Código Da Vinci” desmascara Leonardo?
Por Bruce Boucher 3 de agosto de 2003


“Em vez de um filme, no entanto, parece que há uma ópera à espreita nessas páginas, e o sr. Brown poderia levar à prática o imortal conselho de Voltaire:’Se alguma coisa é muito estúpida para ser dita, pelo menos sempre poderá ser cantada’”.


Our Sunday Visitor
Código 'Da Vinci' para atacar os católicos
Por Amy Welborn 8 de junho de 2003


“O Código Da Vinci não é erudito nem desafiador — exceptuando o desafio à paciência do leitor. Além disso, não há verdadeiro suspense, o estilo é espantosamente banal, mesmo para o género de ficção. É uma confusão pretensiosa, chauvinista e tendenciosa”.

“Quase nada desse cenário é original. A maior parte foi extraída do trabalho de "fantasia disfarçada de história" chamado “Holy Blood, Holy Grail”, e o resto é uma mistura de “pérolas” desgastadas e ridículas teorias da conspiração esotéricas e gnósticas”.

“O tratamento que Brown dá à Igreja Católica não é original.Ele repete acriticamente, entre muitas outras mentiras e distorções, a calúnia de que a Igreja foi responsável pela morte de 5 milhões de mulheres acusadas de bruxaria durante o período medieval”.

“Nem ao menos é um romance de suspense bem feito. Há muito pouca acção”.


Pittsburgh Post-Gazette
A exactidão do bestseller “O Código Da Vinci” sob suspeita
Por Frank Wilson (Philadelphia Inquirer) 28 de agosto de 2003


“O Código Da Vinci é inexacto mesmo quanto aos detalhes (...) os fiéis do Opus Dei não são monges, nem usam hábito”.

“Afirmou-se que o livro é em si mesmo um ataque ao próprio cristianismo”.


Weekly Standard
Novos deuses: Um par de best-sellers sobre religião
Por Cynthia Grenier 22 de setembro de 2003


“Podem chamar-me de céptica, mas não estou disposta a comprar esse livro. Os rituais que relata são fruto de uma mistura de contos fantasiosos”.

“Se você alguma vez considerou a possibilidade de que o Santo Graal procurado pelos cavaleiros do Rei Artur é na verdade o cálice que contém os ossos de Maria Madalena, então 'O Código Da Vinci' é o seu livro”.

“Alguém deveria dar a esse homem e aos seus editores uma história básica do Cristianismo e um mapa”.

“É bastante atrevido por parte do autor e de seus editores querer empurrar-nos essa barafunda de estupidezes como se fossem factos reais simplesmente por terem borrifado nomes e detalhes históricos aqui e ali”.

In "Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet "