Não sendo propriamente um apreciador da senhora Isabel Allende, uma vez que acho que para histórias tristes e chatas, já temos as das nossas vidas de trabalhadores (para os que trabalham e lêem o meu blog, devem ser prái uns 3 ou 4, nos milhões de leitores que tenho), a senhora Isabel Allende conseguiu surpreender-me.
Tendo começado a ler o livro dela, “a cidade dos deuses selvagens”, um bocado a contragosto, por não ter mais nada para ler, fui-me admirando aos poucos com a história, sendo que em diversas alturas conseguiu surpreender-me, excepto no final, que é por demasiado óbvio.
Em todo o caso senti-me mesmo no meio da selva, a contemplar índios no estado mais puro e natural da humanidade, e gostei bastante do desenvolver e do desenrolar da história.
Deu-me para fazer esta critica, e acho que se o Senhor Marcelo Rebelo de Sousa pode fazer criticas literárias a livros que nunca lê; eu também posso efectuar sugestões de leitura a livros que leio.
Afinal de contas, ele não tem nada a mais que eu.
Ambos sabemos ler, e como tal, ambos estamos qualificados para efectuar críticas.
Isto já parece o novo estado do Estado Português, existo, logo, posso criticar.
Em todo o caso, de 0 a 20, um muito bom 16 nesta surpreendente aventura.
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