segunda-feira, setembro 22, 2003

Multimédia: Quais os melhores? Os Alemães ou os Brazileiros?

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Aqui há tempos, envolvi-me numa muito profícua discussão sobre os melhores filmes pornográficos em produção actualmente. É absolutamente incrível a quantidade de coisas que conseguimos descortinar.

Sendo um entendido na matéria, uma vez que tenho acesso a uma larga videoteca que fui coleccionando e aumentado ao longo destes últimos anos, posso considerar que os melhores mesmo são os Italianos.

De todos os que tenho visto, nota-se uma categoria diferente entre os vários países produtores, e gosto de pensar que sei reconhecer imediatamente a nacionalidade de um porno, só pelo estilo visual apresentado (sim, que pelos comentários torna-se complicado).

Desta forma, os norte-americanos são aqueles que ainda apresentam alguns diálogos, mas interpretados por actores e actrizes, tão sofríveis na interpretação teatral que só compensam mesmo na luxuria apresentada no “sumo” do filme. Contudo, aprecio bastante o profissionalismo com que encaram este tipo de filmes. A “brigada do sexo”, com todas as suas sequelas, e a série “A colegial Kelly”, são exemplos flagrantes da falta de talento de alguns actores, e o porque de não fazerem concorrência ao Brad Pitt senão no que ganham por filme.

Os Brasileiros são reconhecíveis pela deficiente iluminação e pelas cenas em lugares paradisíacos, em conjunto com as “Bundinhas” mais firmes do mundo, e as deixas mais incrivelmente estúpidas para iniciar o “acto”. Confirmem no Sexy Hot, se não me engano às sextas-feiras à meia-noite.

Os Portugueses são famosos pelos actores mais incrivelmente feios, e pouco higiénicos que me foi dado assistir, sendo que aquelas púbis farfalhudas já não excitam ninguém desde os anos setenta, altura da Annie Gulosa e outros clássicos norte-americanos. São óptimas comédias, e ainda me rio sempre que penso na peruca da preta do “Fim-de-semana Lusitano 2”. Feios, Porcos e engraçados.

A indústria do Leste Europeu (Hungria, Roménia, Bulgária, Rússia), ao contrário, é caracterizada pelas excelentes actrizes, muitas e ao molho (dada a facilidade com que com poucos trocos se conseguem candidatas), pelos cenários repetitivos, quase sempre quartos indoor, mas também pelas cenas arrojadas em locais aparentemente públicos, com montes de multidão a passar. Parece que lá é comum tripar-se na rua, com plenos 20 graus negativos.

Os Italianos, para mim, dos melhores, são famosos pelos argumentos históricos muito bem conseguidos. Apesar de algum excesso na altura Renascentista, os actores e actrizes mais bonitos a aparecerem em filmes pornográficos são, sem dúvida os Italianos (isto desconsiderando a Cicciolina e o Berlusconi, claro). Clássicos como “Banana e Chocolate” ainda hoje em dia devem constar em qualquer videoteca porno.

Os Franceses têm a mania de quererem misturar romance com pornografia, o que não conseguem, na maioria das vezes, uma vez que porno é porno, e acabou. Há, no entanto alguns bons exemplos, dos quais me consigo apenas lembrar (cenas lembro-me de muitas, agora nomes de filmes, será que alguém ainda repara?), do “Neige Bruillant”, traduzido em Português para “Neve Brilhante”.

Os filmes Espanhóis são caracterizados pela forte essência Anal que contêm, misturado com uma maquilhagem absolutamente exagerada das Espanholas, o que faz parecer ser uma mistura de pó de arroz com cremes lubrificantes, que transformam qualquer filme Espanhol em molho de Francesinha. Com alguma originalidade à mistura, é um negócio em expansão no País vizinho (apesar de o Almodovar tentar, nunca conseguirá fazer um porno).

Os Alemães caracterizam-se pelo aproveitar da fita ao máximo, com sinopses constantes, em que a determinada altura, parece que estamos a ver o filme do Senhor do Anéis, tantas vezes a história muda de contornos. Tornam-se agradáveis de seguir, porque não é preciso esperar muito por cenas de sexo, e elas são muitas, do princípio da fita ao fim. Têm uma tara qualquer com as meninas de escola e veneram duplas penetrações e molhadas intensas. Com actores geralmente barrigudos e pelo menos uma gaja feia em cada filme, para dar “sumo” áquilo, com argumentos e títulos que ninguém percebe, porque gemem em Alemão.

Os Ingleses e Nórdicos em Geral, não saem do contexto do “politicamente correcto”, e são, na sua grande maioria, secas absolutas, em que são retratadas políciais ou cenas de infidelidade estranhas, muitas vezes, com um crime à mistura, o que os torna sinistros.

Chegando aos japoneses, eles fazem em Bonecos tudo o que não conseguem que os actores fazem. E como os actores só fazem é badalhoquices, do estilo daquelas coisas que nós costumamos fazer na casa de banho, a sós e sem companhia, eles fazem assim: “Ó Maria, anda cá queu tou aflito pa cagar, vamos fazer um bocadinho damor” – Nota do Autor: citação traduzida do Japonês.
Nos bonecos há filmes de muita qualidade, com posições extraordinariamente complicadas, mas agradáveis de seguir até à altura em que aparecem os monstros (há sempre monstros no Hentai).

Finalmente, os Indianos e os Africanos não precisam de filmes para fazerem filhos, daí que o interesse pela produção deste género cinematográfico não seja muito grande, uma vez que como estão sempre a fornicar-se uns aos outros (são piores que os coelhos), não há nada assim a assinalar (se alguém souber de filmes deste países por favor diga-me).

Uma palavrinha para os filmes do Magreb e do Médio Oriente, que apesar doa actores masculinos serem ao género Português, têm meninas muito engraçadas, pelo menos parece, uma vez que aqueles vestidos compridos com que elas andam não deixam antever muito, e a imaginação funciona mais assim. Nota positiva, porque se eles são apanhados a fazerem esse tipo de obras de arte são muito provavelmente enforcados ou coisa do género.

Acho que não me estou a esquecer de nenhum, mas por favor digam-me de vossa justiça sobre quais consideram ser os melhores. Se ainda nunca viram filmes pornográficos, apesar do Olimpia ter fechado, há ainda na cidade muitas salas a exibirem estas preciosidade, lembro-me por exemplo de um ali na rua que dá para a Casal Ribeiro, junto ao Saldanha, Lisboa.

Se forem daquele pessoal envergonhado, nada melhor que o video clube.

Se forem desavergonhados, a RQI productions International está a fazer casting para uma obra d’arte internacional e multi-cultural, mandem fotos vossas em nu integral para o meu mail (felizmente já só precisamos de actrizes ou hermafroditas, caso não se enquadrem nestas condições, por favor não se dêem ao trabalho de gastar um e-mail).

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