sexta-feira, setembro 26, 2003

Álcool: Traçadinhos, a arte da Ilusão.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Hoje tá-me a apetecer ir beber uns traçadinhos. O café não parece ter grande aspecto, aliás, não tem mesmo grande aspecto, mas o empregado é simpático e faz desconto.

Se o pessoal for todo comigo, devemos chegar a ser uns 20, o que deve dar uma primeira rodada de quatro garrafitas de branco carrasco daqueles que se compra no Continente, e duas garrafitas de litro e meio de 7up.

Começa-se a festa e como sobra 7up tem de se pedir mais vinho. Como sobra vinho, tem de se pedir mais 7up, e por aí adiante.

Entre dois dedos de conversa, com os nossos amigos de sempre e para sempre, os copos de 3 vão-se virando, e com o calor que tem estado, sabe mesmo bem este refresco à maneira.

A arte da ilusão é que o vinho não “bate” assim tanto, ainda para mais traçado. Vamos sair de lá com 20 garrafas bebidas, uns com um litro, outros com um bocadinho menos, outros com um bocadão a mais, mas vamos sair alegres, duas horas depois daquilo ter fechado.

E apesar de não termos bebido assim, tanto, vamos todos estar bem-dispostos e alegres e vamos prosseguir a noite para outro lado...

Mas o bom mesmo é despejar a garrafa até ao fim e poder gritar:
“E se a Raquel quer ser cá da malta,
tem de beber esse copo até ao fim, até ao fim,
e vai acima e vai abaixo e vai ao meio,
e bota abaixo, bota abaixo, bota abaixo, bot...”

E a Raquel vai responder, depois de despejar o seu copo, em frente do pessoal todo:

“O Calimero foi ao cu à Abelha Maia,
Veio-se, espor(t)ou-se, sujou-lhe a saia,
Maaaaaaaaaaia, pu(n)ta do Car(v)alho,
Fo(n)de, fo(n)de sem parar”

E o Charlie, o marido da Raquel vai dizer: “Raquel, comporta-te”, e ela vai cantar então a versão Inglesa:

“La lalalalalalalala
laaaa lalalala la
laaaaaaaaaaaaaaaaa lalala la
lalala lala”.

E a noite prossegue...

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