quarta-feira, setembro 24, 2003

Notícias: Sexo entre Ministros (Os Tanques da G.N.R.)

Sai um comentário com um pires de tremoços?

É de conhecimento público que o País está sem dinheiro, e que assim, apesar de alguns excessos, pontuais, e pouco frequentes, não há lugar a gastos extraordinários.

A Ministra das Finanças, com quem detenho uma relação de amor/ódio, por um lado por sacrificar o povo, por outro por obrigar a que os seus pares andem com o cinto bem apertado, pelo menos, no que ela diz, e no que eles se queixam.

Ora, neste contexto, em que a Ministra sacrifica o próprio Ministério para não voltar ao descontrolo orçamental, não consegui perceber como é que o outro Ministro deste governo, o Paulinho, aquele da Defesa, conseguiu safar-se com a compra dos Tanques da G.N.R. pó Iraque.

Pelo que sei, o Ministro da Defesa Nacional, perito em defesa, mas dos interesses pessoais dele, e não dos do Estado, foi obrigado a recorrer a alguns truques para conseguir o valor suficiente para a entrada a dar pó material, sim, porque o resto vai ser pago em suaves prestações durante 20 anos, com taxa de juro atractiva de 33% ao ano, mais um negócio fantástico do nosso Ministro favorito, mas também, ele não se preocupa, pois daqui a 20 anos já não estará no Governo (espera ele e para nosso bem, esperamos nós).

A história que vou contar a seguir foi-me confidenciada pelo Alberto, o criado do Paulinho, e começa com uma visita do Paulinho ao Durão, em que estes conferenciavam a forma de enviar uma força de Manutenção de Paz pó Iraque, apesar de não terem meios para tal.

A GNR, apesar dos bons profissionais que tem, corruptos, mas ainda assim bons profissionais, não detinha sequer coletes à prova de bala suficientes para metade do contigente a enviar.

Tinham jipes para enviar para o Iraque, mas UMM’s com 20 anos e não blindados, as G3 já tinham estado em 3 frentes em África nos anos 70 do século passado, e protecção contra ataques químicos só mesmo as máscaras que eles usam quando limpam o esterco aos cavalos.

Em todo o caso, deverão lembrar-se tão bem como eu da tenacidade demonstrada pelo Durão, quando anunciou que com o desenrascanço Nacional, tão bem patente na nossa história, não haveria problema.

Mas, entretanto começaram a morrer soldados lá, Americanos, Britânicos, Holandeses e Australianos começaram a ir para casa dentro de caixotes de pinho, e o Durão, ao bom estilo de Blair, começou a pensar que se calhar, se algum Português morrer no Iraque não é nada bom para a sua popularidade nem para a reeleição para um segundo mandato.

O Durão aconselhou então o Paulinho a convencer a Forreta Leite a dar-lhe fundos, para, ao menos, poder proteger os homens que seriam enviados.

O Paulinho perguntou porque é que o Durão não pedia os fundos, ou melhor ainda, ordenava que ela desse os fundos, mas o Durão respondeu que “nem para os cortinados novos do meu gabinete ela abriu os cordões da bolsa, quanto mais. E ainda me chamou nomes, tá pior que o Tio Patinhas...” – e aconselhou o Paulinho a usar daquele charme especial dele, podia ser que conseguisse qualquer coisa, quem sabe.

E assim foi, o Paulinho, apesar de gostar mais de meninos de 16 aninhos (não sou eu quem diz), lá foi ao gabinete da Ministra, ao castigo.

O que aconteceu lá dentro, o Alberto não sabe, mas o que é verdade é que a GNR vai pó Iraque com Tanques, armas e equipamentos novos.

Se calhar o Paulinho, por detrás daquela máscara mal disfarçada de homossexual passivo, até deve ser bem macho... que é que acham?

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