Desporto: O Gigante adormecido

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Pois é, pessoal.
Faltam só dois dias...
Estou que nem posso.
A ansiedade cresce com a expectativa criada durante tanto tempo.

Primeiro, há já mais de dois anos, parece que foi ontem, fui vendo o “descascar” progressivo do velhinho, fatia a fatia, parecia que estavam a cometer um sacrilégio, a destruírem tão sublime obra de arte, que tantas alegrias, mas também algumas tristezas, me proporcionou ao longo de tantos anos.

Depois foi o enervante cair do pano sobre o templo, e o pesar sentido no coração sempre que passava na 2ª circular e via que aquele símbolo, verdadeiro marco da minha vida já lá não estava.

Depois, aos poucos, um ressurgir de uma gigante adormecido, mas não esquecido, lindo, sempre fiel às cores de betão e vermelho, mas ao menos sem azulejos horrorosos a decorarem-no, porque não precisa, basta-lhe a majestade, o enorme, o sublime das linha e das curvas e contracurvas, os apoios, a cobertura, mas sobretudo a alegria incontida naquela lágrima que chorei quando vi pendurarem a Águia de novo, qual Afonso Henriques no dealbar da reconquista, a certeza de que novamente havemos de ser os melhores de todos.

E o culminar de tanto tempo de espera acaba num espectáculo que se espera grandioso, já neste Sábado.
E eu já tenho os bilhetes.
Estou como os meninos pequeninos que esperam pelo Pai Natal no seu primeiro Natal a sério.
Vai ser grandioso.