O famoso livro que me acompanhou na cerveja.
Bastante bom.
Nunca pensei dizer isto de um livro da senhora Isabel Allende, mas neste caso tenho que dar a mão à palmatória, o livro está muito bom.
Quer dizer, nota-se em algumas passagens que a autora não está habituada a este tipo de coisas, acção e aventura, mas conseguiu engendrar uma trama muito porreira, na continuação do livro da “Cidade dos Deuses Selvagens” , que comentei aqui na semana passada (vide arquivos de Novembro).
A história começa seis meses depois da primeira aventura, e conta como é que os heróis da família Cold se embrenham num pequeno Reino, perdido algures no Himalaia, no meio de montanhas de mais de 7 km de altura, e ciosos da sua cultura.
Gostei especialmente do livro pela sua forte mensagem antiglobalização, em que conta, de forma muito simples, os princípios pelos quais podemos levar uma vida mais modesta sem nos sentirmos frustrados pela prática do não materialismo.
Muito bom, recomendo a toda a gente, e se puderem leiam o primeiro antes, para não ficarem à toa, uma vez que se relatam neste episódio muitas passagens do livro anterior.
Acho que se deverá tornar um “must”.
Experimentem (isso de só ler o Record e o Jornal do sexo, e de vez em quando a Maria na casa de banho, atrofia o cérebro. Larguem as operações triunfo e os big brothers e leiam, vão ver que não o tempo por mal entregue!!).
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