Acho que já está na hora de reformar o rato.
Aquilo são barbas brancas até aos tornozelos, e como todos sabemos os ratos só vivem até aos 7 ou 8 anos, pelo que deve ser o ex-camundongo/ rato mais velho do mundo.
Os 75 anos passaram-se como se têm passado os últimos anos do ratito, com histórias nem por isso brilhantes, com a mesma treta de sempre, o rato é detective e pronto, mas de resto mais nada, o Rato Mickey, sem contar com os retoques tecnológicos do Fantasia, tem cumprido um modesto papel de fundador da dinastia Disney, mas pouco mais.
Os sobrinhos, filhos de um irmão/ irmã, que ninguém conhece, a Minie, terrivelmente chata, sem chegar aos calcanhares de uma Margarida excitante, isto para uma pata, claro, e uma vida desinteressante de alguém que não precisa trabalhar e que não tem as necessidades comuns a todos os mortais como tem, por exemplo, o Pato Donald.
Não houve grande exploração do Mickey enquanto personagem com características “humanas”, ele raramente tem dúvidas e nunca se engana e faz sempre o papel de herói bonzinho, torna-se chato, infelizmente, ao contrário dos seus descendentes no Universo, a quem o etéreo Pateta também já ultrapassou, conseguindo libertar-se do rato e ganhar um espaço próprio.
Recordo-me das histórias com o Esqualidus, as do Mancha Negra, e de outras raras, em que embrulhavam tudo com o Patinhas e Donald à mistura, essas sim, tinham um certo gozo, mas ultimamente não se passa nada.
Parabéns em todo o caso, Mickey, pagas um copo à malta, ou não?
Sem comentários:
Enviar um comentário