sexta-feira, setembro 19, 2003

Álcool: As mulheres e a bebida – A dose certa pó fim-de-semana.

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Desde os meus primeiros anos de engate, que descobri que a melhor forma de levar uma garina para a cama, era com uma “overdose” de bebida. No entanto, sempre me fez confusão como este assunto é tão pouco dissertado academicamente, uma vez que toda a sociedade pratica estes rituais alcoólicos, em maior ou menor proporção (dependendo da bebida que aguentam ou não). E desde a libertação da mulher, lá pós anos sessenta do século passado, que elas próprias começaram a usar a mesma táctica para “devorarem” jovens cachopos, que não gostavam de buber diariamente, e eram portanto presa fácil.

Ora como todos os métodos de engate, este também tem fórmulas de sucesso, e há uma dose certa a ser aplicada, por forma a que o objecto do engate não estrague tudo.

Passo a explicar, se a dose alcoólica aplicada for pequena, estilo quatro cervejas e dois shots, arriscamo-nos a que elas fiquem apenas atordoadas, e o efeito pretendido não é alcançado.

Está bem, conseguimos uns beijinhos, mas mais nada, e depois temos que tomar 3 ou 4 banhos frios, ou mesmo pagar a alguém para aliviar a “te(n)são” deixada ficar sem efeito.

É óbvio que podemos tentar novamente com outro objecto, mas arriscamo-nos, como já estivemos a beber com a primeira, arriscamo-nos a chegar ao momento da verdade e a não conseguirmos concretizar, como todos muito bem sabemos.

O caso contrário também é verdade. Se abusarmos na dose, estilo 18 cervejas, três martinis e 12 shots, arriscamo-nos a que apesar de concordar em ir para a cama connosco, aconteçam as três situações seguintes:
1º Ataque compulsivo de choro, seguido da história secante dos abusos da vida dela.
2º Adormecimento instantâneo mal cai na cama, o que apesar de chato, é um pouco como estar a arrombar uma campa.
3º Sujar da casa, dos lençóis e das cortinas por causa do embrulho estomacal do enjoo provocado pelo excesso etílico.

Conforme as minhas experiências posso confirmar que a dose certa a aplicar é variante de acordo com a constituição física da mulher. E como tal, inventei uma tabela que relaciona a dose de álcool a aplicar com o tamanho do soutien da mulher.

Desta forma, e até 34 de soutien, não vale a pena aplicar carga etílica, porque ou ela é menor e podemos ter problemas com os pais e com a justiça, ou tem pouco peito e não vale a pena (e nem te devem deixar entrar no bar com ela. Experimenta a TRIFÁSICA, junto a Santos, talvez possas ter sorte).

Dos 34 aos 36 de soutien, apliquem-se dois martinis de entrada, meia garrafa de vinho tinto a meias ao jantar, e quatro shots no bar (lembrei-me agora da TRIFÁSICA, em Lisboa, é óptimo para isso). É tiro e queda.

Do 38 ao 40 copa A, temos que admitir que temos de levantar um pouco mais de dinheiro no multibanco, mas também ninguém disse que este era um método barato.

Assim, e depois de uma tarde de 5 ou seis bojecas no café, despejem duas garrafas de branquinho fresquinho a meias ao jantar, vão até ao bar (por exemplo, aquele ali perto do Kremlin, a TRIFÁSICA), espetem-lhe com 6 a 8 shots e ao fim, espetem-lhe com o resto, que não há forma dela se negar.

Do 40 copa B ao 44, está só ao alcance de pessoal com algumas posses financeiras, e que aguente bem a bebida. É óbvio que não temos de beber tanto como elas, mas ao princípio, para não haverem suspeitas, temos de as acompanhar.

Assim, apanhamo-las a seguir ao almoço em casa delas, e vamos até ao bar beber 2 ou 3 cocktails. Passamos pela adega do nosso tio emprestado e deitamos abaixo 2 garrafinhas de rosé carrasco e um bagaço para abater.

Mas ela ainda continua a falar como se nada tivesse acontecido, por isso neste caso, a paciência é realmente uma virtude. Continuamos com uma ida ao café, doze imperiais e três canecas, vamos pó restaurante, três favaitos (prefira sempre o produto nacional), quatro garrafas a meias de tinto, branco seco e leve, e verdinho.

Cafézinho (descafeinado para ela) com uma garrafa pelo menos, de whisky na mesa. Vamos sair pá night (TRIFÁSICA, ali na 24, por exemplo) e só saimos do bar quando o bar fechar, depois de 24 shots e três duzias de cocktails.

Ela está pronta para não dizer que não, contudo e só pó caso de não querer, não se esqueçam de levar uma garrafita de champanhe.

Do soutien 44 para cima, só está ao alcance dos grandes empresários nacionais ou do Sousa Cintra, que tem a fábrica de cerveja. Em todo o caso, perguntem sempre se ela gosta de álcool etílico e digam que têm montes de garrafas lá em casa.

Agora que estão prontos para sair para o engate com sucesso, não se esqueçam de referir ao barman que fui eu que lhes dei estas dicas. Tenho um acordo com o bacano da TRIFÁSICA que me dá um shot por cada casal novo que lá aparecer.

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