quinta-feira, janeiro 15, 2004

Política: O regresso do rei (parte6).

Sai um comentário com um pires de tremoços?

Depois de reflectir sobre o tema do Regresso do Rei, o ultimo filme da saga do Senhor dos anéis, fiz uma pesquisa na Net, sobre o verdadeiro Regresso do Rei e nem imaginam o que encontrei.

Aqui vai o sexto caso:

O senhor Álvaro Cunhal, residente algures na República Popular do Alentejo, junto à fronteira com Espanha, jura a pés juntos, ter visto, na passada quinta-feira, junto ao sobreiro dum seu primo, o Senhor Camarada Estaline, a pedir para lhe darem uma arma, porque era apenas uma questão de tempo, e cheio de gana para deitar mãos à obra e começar a refazer a União Soviética.

As saudades que o pessoal tem da guerra fria.



Segundo o comentário deste senhor de 98 anos, Joseph Estaline terá parado junto a si, desmontado do seu Lada vermelho, perguntado para que lado ficava o Kremlin, bebido um pouco de vodka de uma cabaça, e partido de novo em direcção incerta.

Questionado sobre o que respondeu ao famoso estadista, internacionalmente reconhecido como estando fora de serviço desde há alguns anos a esta parte, desde que alguém lhe envenenou as sopas de cavalo cansado, o senhor Cunhal respondeu da mesma forma à equipa de reportagem da TV Revolucionária: “Deixa-me ir contigo...”.

Fica assim dado um novo alento a todos aqueles que pensam, ou melhor, crêem piamente que o Rei do Comunismo ainda pode ensinar muito a alguns badamecos que desgraçaram o bom nome da Rússia e do Comunismo e que vai voltar a levar o Mundo a conseguir atingir as metas do verdadeiro Komintern.

Não deixa de ser curiosa, no entanto a entrevista que pude testemunhar depois, ao Sr. Carlos Carvalhas que costuma cuidar do Sr. Cunhal aos fins de semana(durante a semana quem cuida do velho é a Dona Odete Santos), em que este afirmava que o senhor Cunhal não bebia pouco, principalmente shots de Vodka, principalmente desde que o retiraram da Política activa (que, aliás, é um reconhecido método de traição).

Isto, obviamente contesta o facto da veracidade das informações sobre o verdadeiro regresso do Rei.

Sem comentários: